“…Como houve maior tendência à taquicardia no grupo IFO, pode-se entender que isso aconteceu porque a infiltração foi efetuada somente ao final do procedimento cirúrgico e, portanto, o estímulo cirúrgico foi maior nesse grupo que não tinha acesso a analgesia antes do início do procedimento, como nas outras duas técnicas. Na enfermaria, náuseas e vômitos foram os únicos eventos observados, sendo a média de freqüência entre as técnicas de 8%, o que é esperado para o número de anestesias praticadas, e não parece estar ligado a uma técnica anestésica específica [38][39][40] . O bloqueio dos nervos ileoinguinal/ileohipogástrico parece ser uma opção segura e eficaz de técnica anestésica para promover controle da dor pós-operatória em crianças submetidas a herniorrafias inguinais, necessitando, entretanto, de outros estudos para que se estabeleça melhor a eficácia e a segurança da técnica.…”