Patterns, aetiology and risk factors of intimate partner violence-related injuries to head, neck and face in Chinese women

Abstract

BackgroundIntimate partner violence (IPV) related injuries have been recognized among health care professionals. However, few studies have provided detailed information on injuries to the head, neck and face regions in Chinese women. As abused Chinese women are generally unwilling to disclose IPV and there are differences in socio-demographic characteristics, societal norms and behaviours, the women may exhibit different patterns, aetiology and risk factors of IPV-related HNF injuries. This study aims to examine the patterns of head, neck and face injuries presenting to Accident and Emergency departments, including the anatomical regions, types, severity, aetiology and demographic and non-demographic risk factors of injuries inflicted by intimate partners in Chinese context.MethodsMedical charts of 223 women presented to the Accident and Emergency departments of two regional hospitals in Hong Kong between January 2010 and December 2011 were reviewed independently by two reviewers.ResultsHead, neck and face injuries remained the most common injuries found in abused Chinese women (77.6%), and punching with a fist was the most common aetiology (60.2%). In particular, punching with a fist was significantly associated on the upper third of the maxillofacial region (p = .01) and the back part of the head (p = .03). Moreover, cohabiting and separated women were more likely to have multiple injuries than those who were married (OR = 3.3, 95% CI = 1.4, 7.8; OR = 2.1, 95% CI = .4, 11.9).ConclusionsThe findings enhance the understanding of head, neck and face injuries and inform clinicians about the linkage among injuries and risks in abused Chinese women.

Prevalência de traumatismos maxilofaciais causados por agressão ou violência física em mulheres adultas e os fatores associados: uma revisão de literatura

“…As evidências mostram que, dentre os traumatismos maxilofaciais por violência, a região de maior prevalência foi a face, comprometendo os tecidos moles [3][4][5]15,16,21,22 . Estudos têm demonstrado que, nos tecidos moles, as lesões mais comuns foram na forma de contusões, abrasões 5,18,22,24 , equimose e escoriações 4,15 , localizadas a maioria no terço médio do rosto 22,24 ou no terço inferior 16 .…”

“…Estudos têm demonstrado que, nos tecidos moles, as lesões mais comuns foram na forma de contusões, abrasões 5,18,22,24 , equimose e escoriações 4,15 , localizadas a maioria no terço médio do rosto 22,24 ou no terço inferior 16 . Poucos estudos reportaram lesões mais comuns na região bucodentá-ria, localizada na mucosa labial e em tecidos moles internos 3,4 , e fraturas como as lesões mais prevalentes localizadas na mandíbula e em região dentária com fraturas radiculares 21 .…”

“…Vários estudos têm relatado que a faixa etária de maior prevalência de traumatismos maxilofaciais por violência contra mulheres está entre os 20 e 39 anos [2][3][4][5][7][8][9][14][15][16][17][18][19][20][21][22][23][24] . Para Santana et al 20 …”

“…Entre os danos reais à saúde da vítima de violência, estão dificuldades ligadas à sexualidade, mutilações, complicações obstétricas e traumatismos maxilofaciais 3 . Os traumatismos maxilofaciais causados por violência têm se mostrado em crescente ascensão 2,4,5 . Alguns aspectos sociais interferem no acometimento dessas injúrias traumáticas à face da mulher agredida, como, por exemplo, o nível socioeconômico, a raça, a escolaridade, a interação do agressor e da agredida com álcool e/ou outras drogas, o material utilizado durante a agressão, entre outros.…”

Caracterização de lesões bucomaxilofaciais decorrentes de agressão física: diferenças entre gênero

“…Homens e mulheres podem apresentar tipos específicos de lesões oriundas de agressão física 3,16 . Há situações em que os homens são os agressores, vitimando suas próprias companheiras [17][18][19] . Estudo retrospectivo na Malásia apontou que a maioria das vítimas eram mulheres casadas (85,1%), lesionadas por seus maridos (83,5%).…”