Patient safety education of the graduation in Nursing from the teaching perspective

Abstract

Objective: to identify contents related to Patient Safety contemplated in the curricular units of a Nursing undergraduate course, according to the teachers who work in it, and to know the teaching methodologies and evaluation strategies used. Method: descriptive case study, carried out with 15 professors of the Nursing undergraduate course of a Brazilian public institution, in 2014, who answered an online questionnaire. For data analysis, the guide of the World Health Organization was used as reference. Results: it was verified that patient safety contents are developed in the undergraduate course, referring to eight topics mentioned in the World Health Organization guide. There was a lack of contents of the topics “What is Patient Safety”, “Why applying human factors is important for Patient Safety”; and “Learning from errors to prevent harm”. The use of different teaching methodologies and evaluation strategies, both traditional and innovative, was identified. Conclusion and implications for the practice: the pedagogical project of the course must be revised, to align content, teaching methodologies and evaluation strategies and to promote the full development of this subject, both in the undergraduate Nursing course and in the other courses of the Health area.

Segurança do paciente cardiovascular: análise de documentos norteadores da formação em enfermagem

“…A formação do enfermeiro para o cuidado cardiovascular seguro revelou lacunas quanto à abordagem indireta e fragmentada (Bohomol, 2019;Garzin & Melleiro, 2019) de conceitos e temas relacionados à segurança no cuidado cardiovascular. Também percebeu-se potencialidade na ancoragem do cuidado aos aspectos de integralidade na atenção à saúde, com a finalidade de formar enfermeiros crítico-reflexivos para as demandas da população, em grande parte representadas pelos agravos à saúde cardiovascular e segurança do paciente.…”

“…Acredita-se que transformações no ensino em segurança do paciente trarão melhorias à prática clínica. No entanto, estudos demonstram que a segurança do paciente ainda é pouco evidenciado nos programas curriculares de enfermagem e geralmente abordado de forma generalista (Bohomol, 2019;Garzin & Melleiro, 2019;Levett-Jones, et al, 2020), incongruências que certamente seriam evidenciadas na exploração do currículo oculto.…”

“…As benesses do compromisso de formar enfermeiros para fortalecer o SUS, explícitas no PPC do Curso, tinham base nas DCNE (Ministério da Educação, 2001), ancoradas na integralidade, especialmente por tratar de temas, como: acolhimento, vínculo, responsabilização profissional, autonomia e resolutividade, dentro dos processos de ensinoaprendizagem, com vistas ao desenvolvimento de competências e habilidades (Suliman, 2019) para atuação nas demandas de saúde da população. No entanto, existem incongruências entre discurso teórico e prática, ensino e serviço (Bohomol, 2019;Garzin & Melleiro, 2019;Correia, et al, 2019), que apontam descompassos com o processo de consolidação do SUS.…”

“…Muitas instituições de ensino, no entanto, registram dificuldade em introduzir tal conteúdo nos currículos para estimular o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes discentes nesta área (Bohomol, 2019).…”

Cuidado cardiovascular seguro no ensino de enfermagem: perspetiva de docentes, discentes e graduados

“…Por outro, os reflexos da alta prevalência das doenças cardiovasculares e iatrogénicas na assistência à saúde, requerendo investimentos na formação (Wu & Busch, 2019), como previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem (Resolução nº 3/2001 de 7 de novembro). Todavia, muitas instituições de ensino ainda sentem dificuldade em introduzir a segurança do paciente nos seus currículos, fazendo da sua abordagem generalista e indireta (Bohomol, 2019;Kirwan et al, 2019). Alguns estudos questionam como os currículos vão refletir conhecimentos, habilidades e atitudes na prática segura, se ainda não se superaram questões como a dissociação entre ensino teórico e prático e as relações verticais entre docentes, discentes, pacientes e serviços de saúde no contexto da biopolítica local (Brown et al, 2019).…”