Estudo quantitativo, exploratório e transversal, realizado em uma Unidade Básica de Saúde de uma cidade do interior de Minas Gerais, em 2019, com o objetivo de avaliar a sexualidade em idosos e comparar entre os fisicamente ativos e sedentários. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e Questionário sobre a Sexualidade na Terceira Idade, divididos em idosos ativos (G1) e idosos sedentários (G2). Utilizou-se estatística descritiva, cálculo de média e desvio padrão, e teste T para amostras independentes. Participaram 23 idosos no G1 e 40 no G2. Observou-se semelhança entre os grupos, na qual predominaram o sexo feminino, a faixa etária entre 60 a 69 anos, raça branca, católicos, aposentados e que cursaram até o ensino fundamental. Nas comparações, os idosos ativos fisicamente apresentaram média maior para a questão “considera-se sexualmente ativo atualmente” (M=3,22) e menor média para a questão “o quanto o sexo foi importante na juventude” (M=5,83) do que os sedentários (M=1,60 e 8,15, respectivamente), com diferenças estatisticamente significativas (p<0,05). Observou-se que os idosos fisicamente ativos se consideravam sexualmente ativos na atualidade enquanto que os idosos sedentários consideravam que o sexo foi mais importante na juventude.