“…Assim, por exemplo, pais com filhos de peso normal ou baixo peso que percecionem incorretamente os mesmos como tendo mais peso do que realmente têm, podem exercer desnecessariamente maiores níveis de restrição, o que poderá levar a uma menor ingestão e perda de peso (Campbell et al, 2010), podendo passar as crianças de peso normal para um grupo de risco (e.g., baixo peso) e agravar o estado das crianças de baixo peso. Esta ideia reflete uma associação negativa entre a prática restrição e estado ponderal, porém, mais uma vez, neste estudo e em estudos anteriores (Warkentin et al, 2018), verificou-se uma associação positiva. Assim, poderá antes sugerir que pais com filhos de peso normal que percecionem os mesmos como tendo mais peso, podem exercer maiores níveis de restrição, o que poderá resultar num efeito contraproducente, levando a uma maior ingestão e aumento de peso, podendo estas crianças passar a ter excesso de peso ou obesidade.…”