Parental representations and depression in normal young adults.

Abstract

Clinical reports and recent investigations indicate that depressed patients report that when they were children their parents were insensitive, unavailable, or overly intrusive and unable to tolerate the child's autonomy and independence.Using both an open-ended description of parents and a more structured rating procedure (Osgood semantic differential), the present study assessed the relation of descriptions of parents to aspects of depression in a sample of normal young adults. Ratings of parents on the semantic differential as negative figures correlated significantly with several measures of depression. Intensity of depression and types of depressive experiences were also significantly related to the qualities attributed to the parents and the conceptual level with which the parents were described in the open-ended procedure. The data offer support for the contention that the content and the cognitive level of parental representations may be a central dimension in depression.No other interpersonal relations have been accorded the primacy and importance for intellectual and affective development as those of the child with his/her mother and father. There have been numerous clinical reports of disrupted interpersonal relations in the childhood experiences of depressed patients (e.g.,

Alexithymia, Emotional Awareness and Perceived Dysfunctional Parental Behaviors in Heroin Dependents

“…psycholinguistic, be aware of and represent feelings) to those required in a self-report scale for characterizing the quality of parental interactions through early stages of development, which mostly involves autobiographical memories. Perhaps using a different measure for assessing parental representations with a similar assessment nature, such as Parental Descriptions Scale (Blatt et al 1979), could provide new findings for understanding the role of the internalized parental responsiveness patterns in the cognitive-developmental structure of the emotional experience.…”

O relacionamento e a auto-definição de acordo com a perspectiva de Sidney Blatt: Conceptualização e implicações clínicas

“…Na década de 70 do século passado, Blatt e colegas (Blatt, 1974;Blatt, D'Afflitti, & Quinlan, 1976;Blatt, Wein, Chevron, & Quinlan, 1979;Chevron, Quinlan, & Blatt, 1978) iniciaram uma série de estudos sobre a depressão tendo por base a premissa de que esta podia ser mais bem compreendida se considerada como um desvio em relação ao desenvolvimento normal e não como um entidade ou um conjunto de entidades nosológicas independentes e bem delimitadas. Blatt considerou importante estudar as experiências depressivas, as vivências internas dos sujeitos, indo além dos sintomas manifestos das síndromas depressivas.…”

Síntese dos aspectos centrais da perspectiva teórica de Sidney Blatt sobre a depressão

“…Segundo Westen (1990), a noção psicanalítica clás-sica de que os padrões relacionais, estabelecidos nos primeiros anos de vida, são centrais para o funcionamento interpessoal e para o ajustamento psicológico futuros, tem merecido apoio da investigação. Nenhuma outra relação é tão importante para o desenvolvimento afectivo como a relação da criança com a mãe e com o pai (Blatt, Wein, Chevron & Quinlan, 1979). A relação da criança com os pais tem um efeito determinante, extensivo e duradouro no seu desenvolvimento.…”

“…Mais tarde, as representações mentais interagem com acontecimentos perturbadores internos ou externos, precipitando a doença depressiva. Mas foi em última instância a impossibilidade de estabelecer boas relações e níveis de representação adequados, que originam uma vulnerabilidade à depressão (Blatt et al, 1979) Os resultados da investigação (veja-se Blatt & Homann, 1992, para uma revisão) parecem apoiar a teoria, confirmando que os antecedentes de uma depressão focada nos aspectos interpessoais deverão estabelecer-se num nível de desenvolvimento mais primitivo do que os de uma depressão focada em aspectos mais simbólicos de auto-definição. Os dois tipos de depressão, originados em momentos diferentes do desenvolvimento, têm por detrás estilos parentais diferentes, conduzindo a estilos de vinculação também diferentes e a tipos igualmente distintos de perturbação das representações mentais.…”