“…Esses novos futuros podem ou não ter uma conexão direta com os passados que os precederam, mas podem explodir de qualquer presente e, desse modo, exigir novas conexões temporais (Ringel 2018), novas formas de tecer o tempo e articular o presente ao passado, possibilitando o surgimento de novas histórias e novos futuros históricos (Boldizsár e Tamm 2021). Essas emergências obrigam a pensar futuros plurais e novos futuros utópicos (Harms 2022), nos quais se encontram compromissos e projetos coletivos, grandes razões e sonhos humildes (Godinho 2023;Contreras 2021), esperança militante e formas íntimas de ativismo, para além do diagnóstico presentista e do colapso paralisante das sombras do futuro no presente.…”