2022
DOI: 10.36882/2525-4812.2022v7i18p145-160
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Para Uma Doença Emergente, Uma Organização Insurgente: Experiências Quilombolas De Enfrentamento Da Pandemia De Covid-19 No Pará

Abstract: Os fenômenos abordados neste artigo fazem parte do processo de enfrentamento da pandemia de Covid-19 por parte da população quilombola do estado do Pará, localizado na região Norte do Brasil. Trata-se, em linhas gerais, de analisar como a Coordenação Estadual das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombo (Malungu) e um núcleo universitário têm acionado as mídias sociais em favor de estratégias de autogestão territorial e da implantação de um sistema comunitário de vigilância em saúde.

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“…Congregando cerca de 200 organizações representativas de mais de 500 quilombos existentes no Pará (Carvalho et al, 2022), a Malungu antecipou-se ao Estado ao criar um comitê próprio para o enfrentamento da covid-19, em fevereiro de 2020. O quilombola do município de Moju e consultor de projetos da Malungu, Raimundo Magno Nascimento, rememorou em um relato de experiência as preocupações que levaram à criação desse comitê: Nos quilombos do Pará, bem no início da pandemia do Brasil, já se manifestava uma preocupação muito grande porque nós conseguimos visualizar, ainda em janeiro de 2020, que a doença já estava acometendo muita gente fora do Brasil.…”
Section: Contextualização Do Problemaunclassified
“…Congregando cerca de 200 organizações representativas de mais de 500 quilombos existentes no Pará (Carvalho et al, 2022), a Malungu antecipou-se ao Estado ao criar um comitê próprio para o enfrentamento da covid-19, em fevereiro de 2020. O quilombola do município de Moju e consultor de projetos da Malungu, Raimundo Magno Nascimento, rememorou em um relato de experiência as preocupações que levaram à criação desse comitê: Nos quilombos do Pará, bem no início da pandemia do Brasil, já se manifestava uma preocupação muito grande porque nós conseguimos visualizar, ainda em janeiro de 2020, que a doença já estava acometendo muita gente fora do Brasil.…”
Section: Contextualização Do Problemaunclassified
“…Besides causing impacts on health systems, these diseases have the ability to change the social dynamics and harm the economy in its various segments. As well as the high mortality rate and/or the physical and psychological sequels that result from the involvement of organs and systems, limiting people's productive capacity (Carvalho et al, 2022;Morais et al, 2020;Palma et al, 2022;Sousa et al, 2021). Thus, the control of these diseases requires efforts that contribute to prevent the spread of infectious agents allied to epidemiological surveillance.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%