“…Eu própria já dei aulas com um bebé às costas (ele estava com diarreia e, portanto, foi excluído da creche durante 48 horas, caso tivesse um vírus contagioso) e fiz comunicações em conferências com uma criança sentada ao meu lado, no pódio, a pintar (estávamos em período de férias e a escola estava fechada). A literatura produzida sobre estas experiências denuncia há muitos anos os impactos negativos que esses desafios de conciliação (distribuídos de forma profundamente desigual em termos de género) têm no bem-estar, na capacidade de trabalho, na mobilidade académica e na progressão de carreira dxs cientistas (Andersen et al, 2020;Burk et al, 2020;Cardel et al, 2020;Henderson e Moreau, 2020).…”