“…Se o autor decidiu reescrevê-los, copiá-los, enfim, relançá-los no seu tempo, que novo sentido lhes atribui com esse deslocamento? (CARVALHAL, 2006, p. 52) Feitas essas proposições iniciais, prosseguiremos com o diagnóstico de como a problemática, para citar Gerárd Genette (1982), dessa "transcendência textual"quer dizer, as formas pelas quais um texto, ao transcender e, portanto, abandonar sua imanência, se relaciona com outros textosse configura em se tratando da produção literária de Murilo Rubião e a influência por ele sentida de Machado de Assis, e de quais impactos são, em virtude de tudo isso, verificados nos contos do autor mineiro. Isto tudo, quer dizer, todas essas tarefas se mostram ainda mais favoráveis se prestarmos especial atenção às declarações a seguir, as quais parecem perfeitamente valer para a economia dos contos murilianos:…”