Paleoenvironmental evolution based on benthic foraminifera biofacies of the Paraíba do Sul Deltaic Complex, eastern Brazil

Atypical, high-diversity assemblages of foraminifera in a mangrove estuary in northern Brazil

“…Agglutinated foraminifera within the Mamanguape mangroves contribute a mere 1 % to 2 % to the total assemblages, while other studies showed abundances that generally range above 40 % (Culver, 1990;Brönniman et al, 1992;Debenay and Guillou, 2002;Murray, 2006). Deviations from "typical" mangrove assemblages are also marked by the dominance and numerical abundance of Pararotalia cananeiaensis (Debenay et al, 2001), a taxon of a nearshore, shallow-water genus that is commonly not expected in large numbers in mangrove habitats (Geslin et al, 2002;Debenay et al, 2001). Within the Mamanguape mangroves, percent abundances of P. cananeiaensis were found to range between 20.1 % and 24.2 %, making it the most abundant taxon of all species.…”

“…Foraminifera in tropical mangrove environments of South America and the islands nearby have been studied since the late 1940s in Trinidad (Cushman and Brönnimann, 1948a, b;Wilson et al, 2008), the Gulf of Paria (Todd and Brönnimann, 1957), Bahia (Zaninetti et al, 1979;Hiltermann et al, 1981;Eichler et al, 2015;Laut et al, 2016), Rio de Janeiro (Brönnimann et al, 1981;Debenay et al, 2001;Barbosa et al, 2005;Laut et al, 2016;Martins et al, 2016;Gasparini and Vilela, 2017;Belart et al, 2019), Colombia (Boltovskoy and Hincapié de Martínez, 1983), Puerto Rico (Culver, 1990), French Guiana (Debenay et al, 2002(Debenay et al, , 2004, Santa Catarina (Laut et al, 2016), Sao Paulo (Eichler et al, 2007;Passos et al, 2017;Eichler et al, 2019), and Rio Grande do Sul (Laut et al, 2016;Damasio et al, 2020;Semensatto et al, 2009). Most foraminifera assemblages studied from true mangrove settings were previously reported to be dominated by agglutinated species in a low-diversity ensemble (e.g., Boltovskoy, 1984;Culver, 1990;Debenay, 1990;Murray, 1991;Brönnimann et al, 1992 and references therein).…”

Dimensões Ecológicas, Geológicas e Humanas em Estudos de Longa-Duração no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, Rio de Janeiro.

“…(Martin et al 1993), em um período de alta oscilação do nível do mar (Gasparini et al 2020). Gasparini e Vilela (2017) e Silveira e Vilela (2018) analisaram dois testemunhos no CDRPS, em que as biofácies de foraminíferos, por meio da sucessão paleoambiental, confirmaram a origem marinha das fácies sedimentares previamente caracterizadas nesses testemunhos (Plantz 2017, Carelli et al 2018). As autoras acima observaram nos intervalos de origem marinha, situados no topo dos testemunhos, uma sucessão das biofácies representativas de oscilações do nível do mar, desde plataforma interna e ambientes parálicos até plataformas média e externa, definidas e caracterizadas pelas espécies A.…”

“…A riqueza de espécies variou de uma a 27, sendo maior nas amostras 18,2 m (24 espécies), 18,4 m (27 espécies) e 18,7 m (22 espécies). Espécies marinhas inferiram uma ingressão marinha, com espécies de plataforma possivelmente comparáveis à biofácies ABP, descrita por Gasparini e Vilela (2017), Siveira e Vilela (2018) e Gasparini et al (2020) (figura 2.6), que representa plataforma interna.…”

“…Além de análises de sedimentos próximos às lagoas, resultados em testemunhos de sondagem nos cordões arenosos do CDRPS (Gasparini e Vilela 2017, Silveira e Vilela 2018, Gasparini et al 2020) caracterizaram as biofácies de foraminíferos bentônicos, identificando períodos de maior e menor influência marinha/continental e inferindo eventos de ingressão e regressão marinha durante o final do Pleistoceno, associados à penúltima transgressão marinha (123 000 anos A.P. ).…”