Paisagem urbana, espaço público e imaginabilidade no eixo monumental da avenida Presidente Vargas, Rio de Janeiro

Abstract

RESUMOEste artigo discorre sobre os espaços públicos livres e edificações representativos na paisagem urbana consolidada ao longo do eixo viário monumental da avenida Presidente Vargas, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, abarcando os aspectos históricos de sua construção, os espaços culturais relevantes e de forte impacto imagético na composição atual da paisagem urbana. Utiliza, como cursor para a análise da paisagem, a realização de "percursos urbanos" -como denominado por Souza e Cabral (1992). Lança um olhar sobre a paisagem, conforme Gottdiener (2010) e Macedo (1999), associado à formação histórica e social dos espaços e edificações e à codificação do espaço urbano estabelecida por Lynch (2010) em A imagem da cidade. Foca na escala do bairro e na renovação urbana em sua borda, buscando identificar, ao longo da avenida Presidente Vargas e seu entorno, os aspectos que imprimem legibilidade à paisagem urbana. Palavras-chave: Paisagem urbana. Legibilidade. Monumento. Imageabilidade. Souza and Cabral (1992). It sheds a light on the landscape, according to Gottdiener (2010), and Macedo 1 Artigo revisado e adaptado para publicação a partir do artigo apresentado no X Colóquio QUAPÁ-SEL -Produção e apropriação dos espaços livres e da forma urbana -, realizado em Brasília (DF) entre 23 e 24 de junho de 2015. ABSTR AC T This article aims at discussing the relevant public open spaces and buildings in the urban landscape along the monumental axis of Presidente Vargas Avenue, in the city center of Rio de Janeiro, covering historical aspects of its construction, relevant cultural spaces with a strong image impact in composing the current urban landscape. The research is based on the "percursos urbanos" (urban routes) concept, as defined by

Digital Access to Judicial Services in the Brazilian Amazon: Barriers and Potential

“…The Amazon, a geographical region capturing global attention beyond political boundaries, is renowned for its immensity, environmental wealth, biodiversity, and its vital role in maintaining the planet's environmental balance. The region was conceptualized by Moreira (1960) from three different perspectives, namely, a hydrographic basin, referring to a river basin (Amazonian) that constitutes the largest drainage basin on the planet; a botanical concept in the face of the vast richness of its fauna and flora; and, finally, a political-economic concept, as it constitutes an area that integrates the northern region of Brazil (and other neighboring countries) and, given the exuberance of its landscapes, is the region of greatest geographical interest in the country (Moreira 1960).…”

“…In this context, the Brazilian Amazon region emerges as a pertinent focal point for research. It holds strategic geographical importance (Moreira 1960), encompassing roughly 60% of Brazil's territory (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 2023). From a social and human standpoint, it is characterized by a predominance of riverside populations residing along its vast rivers, who often contend with substantial travel distances to access urban centers concentrated with public goods and services designed to fulfill their rights (Calegare et al 2013).…”

Turismo cultural no Campo de Santana e entorno: um estudo sobre a estação ferroviária Central do Brasil no Rio de Janeiro (RJ)

“…Estes edifícios foram agregados, conscientemente, no projeto de abertura da Avenida Presidente Vargas, de 1938, conhecido por demolir sobrados, edificações tombadas e amputar parte do parque do Campo de Santana, em nome do "interesse público pautado no progresso" (Sampaio, 2016, p.206). Assim, as alterações urbanas ocorridas nesta região, que marca o ponto mais central do projeto da Avenida Presidente Vargas, instauram ali, não somente novos usos, caracterizado pelo movimento intenso de trens e outros equipamentos viários (Moreira, Bueno, Santiago, 2017), mas contribui também para gerar um debate em torno da noção de patrimônio e paisagem urbanos (Sampaio, 2016).…”