O controle e alivio da dor no câncer têm sido objeto de preocupação constante da equipe de enfermagem, durante a busca de intervenções que possam diminuir ou evitar alterações de ordem físico-emocional causadas pelo manejo ineficaz da dor, a enfermagem atua inúmeras vezes com o paciente com dor oncológica, percebendo assim que o aumento da ansiedade e do desconforto compromete ainda mais o seu estado geral. Nesse contexto, a responsabilidade de promover alívio da dor e conforto do paciente exige uma precisa avaliação dos aspectos fisiológicos, emocionais, comportamentais e ambientais que desencadeiam ou exacerbam o quadro álgico do paciente. Deste modo, o estudo objetivou compreender como o enfermeiro interpreta o manejo da dor do paciente oncológico. O estudo consistiu de uma revisão integrativa da literatura, baseados em estudos que contenham informações sobre métodos e protocolos que identifiquem como o enfermeiro interpreta o manejo da dor do paciente oncológico. As buscas foram realizadas na BDENF, via BVS, e SCIELO. Foi utilizada como estratégia de busca ao tema abordado a combinação dos seguintes descritores: Assistência de enfermagem, manejo da dor, dor oncológica e terapêutica. Concluiu-se que a equipe de enfermagem requer uma educação bem específica relacionado ao manejo da dor do paciente oncológico, para que os trabalhos propostos alcancem os objetivos formando um pensamento crítico sobre uma parte do seu modelo assistencial desenvolvido na avaliação e manejo da dor oncológica.