“…Nascimento et al analisa os desfechos em saúde e o financiamento federal durante a pandemia comparando-os ao ano de 2019. Descreve um aumento geral de 3,4% do custo total das internações, com redução de 34,4% das internações eletivas e com piores desfechos (aumento de mortalidade em 30,6%) em relação ao ano anterior no Brasil (61) . Estes resultados alertam para a necessidade do progressivo entendimento dos impactos econômicos no sistema de saúde e suas consequências nos anos subsequentes em termos tanto de desfechos (uma vez que há demanda reprimida das condições eletivas adiadas e das doenças crônicas descompensadas por falta de acesso durante a COVID-19) quanto de custos (dos custos do tratamento hospitalar da COVID-19, mas também dos custos ambulatoriais, de reabilitação da COVID-19 longa e dos custos indiretos) que serão sobrepostos à demanda habitual do SUS e também à dos outros sistemas de saúde do mundo (88) .…”