“…Não podemos nos esquecer, no entanto, que os espaços públicos urbanos, livres ou abertos (praças, parques, ruas, largos, esquinas, áreas centrais etc. ), que constituem parte significativa do espaço físico das cidades, estão inseridos em contextos urbanos, em muitos casos, extremamente desiguais e socioespacialmente "fragmentados" (Gomes, 2005;Fonseca, 2005;Sobarzo, 2006). Por esse motivo, como não poderia deixar de ser, os espaços públicos citadinos tornam evidentes os inúmeros problemas e contradições inerentes às cidades (Martins, 2013;Leite, 2002), mas também as diferentes formas de resistências e mobilizações, sejam elas de ordem política (Castro, 2004;Borges, 2018;Filho 2018) ou culturais (Gutmann & Schicchi, 2013;Sant'Anna & Carneiro, 2017;Passos, 2014).…”