“…Estudos atuais têm mostrado que a história contraceptiva pessoal e familiar é fundamental na quantidade de gestações não planejadas, inclusive na adolescência, porque demonstram a habilidade de uso desses recursos para possibilitar a prática sexual sem gestação [43][44] ; ou seja, o tempo de início e de uso de contracepção, bem como o diálogo entre as gerações da própria família, o próprio conhecimento anatômico e fisiológico do corpo, e o respeito ao direito e à autonomia das adolescentes para adquiri-los 35 são fatores determinantes para o início de uso, a adesão temporal, o uso correto e a minimização de falhas dos contraceptivos 44 . Ao mesmo tempo, o estímulo ao uso de contraceptivos que dificultem esquecimentos e sejam de maior duração, como as injeções trimestrais e até, de longa duração, como os implantes contraceptivos e o DIU, poderia ser realizado junto às adolescentes, como já vem recomendando o Ministério da Saúde [45][46] , de forma a evitar que gestações não planejadas ocorram.…”