Resumo Foi testada a hipótese de que os indicadores de saúde bucal, obtidos do Pacto da Atenção Básica de 2006, Pacto pela Saúde do biênio 2010/2011 e indicadores de transição entre o Pacto pela Saúde e Contrato Organizativo da Ação Pública em Saúde de 2012, não diferiam entre as Unidades Federativas (UF) brasileiras com diferentes Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). Para isso, foi realizado um estudo longitudinal ecológico comparando as UF do Brasil com extremos de IDH. Os dados foram obtidos dos sistemas de informação do SUS e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, e submetidos à análise de regressão linear de efeitos mistos (alfa = 5%). Todos os indicadores de oportunidade de acesso foram associados negativamente com o IDH. Para os de utilização, a associação ocorreu para apenas dois indicadores. Os resultados evidenciaram uma tendência evolutiva pró-equidade para indicadores de oportunidade de acesso em relação à saúde bucal.
Resumo Foi testada a hipótese de que os indicadores de saúde bucal, obtidos do Pacto da Atenção Básica de 2006, Pacto pela Saúde do biênio 2010/2011 e indicadores de transição entre o Pacto pela Saúde e Contrato Organizativo da Ação Pública em Saúde de 2012, não diferiam entre as Unidades Federativas (UF) brasileiras com diferentes Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). Para isso, foi realizado um estudo longitudinal ecológico comparando as UF do Brasil com extremos de IDH. Os dados foram obtidos dos sistemas de informação do SUS e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, e submetidos à análise de regressão linear de efeitos mistos (alfa = 5%). Todos os indicadores de oportunidade de acesso foram associados negativamente com o IDH. Para os de utilização, a associação ocorreu para apenas dois indicadores. Os resultados evidenciaram uma tendência evolutiva pró-equidade para indicadores de oportunidade de acesso em relação à saúde bucal.
RESUMO Este artigo analisa a série histórica de um conjunto de indicadores, de 2002 a 2014, relacionados ao Sistema Único de Saúde do Brasil, embasado na metodologia da Proposta de Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde. Os resultados mostram que houve uma sensível melhoria nos indicadores de dimensão socioeconômica e nos da dimensão condições de saúde. A melhoria dos indicadores de condições de saúde pode estar relacionada ao incremento de suporte financeiro; ao incremento de recursos humanos; ao aumento do acesso às consultas médicas e aos serviços de alta complexidade; e a uma maior disponibilização de horas de profissionais de saúde para a população residente.
PALAVRAS-CHAVE
OBJECTIVE: Ambulatory care-sensitive conditions (ACSC) are health problems managed by actions at the fi rst level of care. The need for hospitalization by these causes is avoidable through an effective and proper primary health care. The objective of the study was to estimate ACSC among patients hospitalized by the Sistema Único de Saúde (Brazilian Health System).
METHODS:Hospital-based cross-sectional study involving 1,200 inhabitants of Bagé (Southern Brazil) who were inpatients between September/2006 and January/2007. The patients answered a questionnaire applied by interviewers and were classifi ed according to the model of attention utilized prior to hospitalization. ACSC were defi ned in a workshop promoted by the Ministry of Health. The variables analyzed included demographic and socioeconomic characteristics, health and health services utilized. Multivariate analysis was conducted by the Poisson model, according to a hierarchical conceptual framework, stratifi ed by sex and model of care.
RESULTS:ACSC accounted for 42.6% of the hospitalizations. The probability that the main diagnosis for hospitalization is considered an ACSC is greater among women, children under fi ve years of age, individuals with less then fi ve years of schooling, hospitalization in the year prior to the interview, emergency room consultation, and being an inpatient at the university hospital. Among women, ACSC are associated with age, educational level, length of time the health center has been in existence, living in an area covered by the Programa Saúde da Família (Family Health Program), use of this service, emergency room consultation during the month prior to the interview and hospital to which patient was admitted. For men, it was associated with age, have undergone another hospitalization in the year prior to the interview and hospital to which patient was admitted.
CONCLUSIONS:Analysis of ACSC allows identifying groups with inadequate access to primary health care. Although we could not infer an effect on the risk of hospital admission, analysis by sex and model of care suggests that Family Health Program is more equitable than "traditional" primary health care.
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