Pacientes com Câncer e suas Representações Sociais sobre a Doença: Impactos e Enfrentamentos do Diagnóstico

Abstract

Introdução: O diagnóstico de câncer atinge diversos aspectos, como emocionais, de relacionamento, espirituais e financeiros, tornando-o um importante problema de saúde pública mundialmente. Objetivo: Analisar a estrutura das representações sociais do câncer para pacientes oncológicos hospitalizados adultos e apontar sua relação com aspectos do cotidiano de enfrentamento do diagnóstico e do adoecimento por essa patologia. Método: De natureza qualitativa, descritiva e exploratória, embasado na Teoria das Representações Sociais. O cenário foi um hospital federal de câncer, no município do Rio de Janeiro, com 111 participantes vivendo o adoecimento oncológico. Foram coletadas as evocações livres ao termo indutor “câncer” e aplicado o questionário para caracterização dos pacientes. A análise se deu por intermédio do software EVOC 2005. Resultados: Participantes, majoritariamente homens (69,3%), com ensino fundamental (57,6%). Apresentaram-se como provável núcleo central: doença, tristeza e morte. O conhecimento reificado do câncer ocorreu por meio da palavra “doençaˮ. Reconhece-se o predomínio de elementos negativos, ainda que hajam alguns positivos como tratamento, cura e Deus na representação do grupo. A doença em voga carreia estigma, tornando o enfrentamento um processo doloroso e triste. Conclusão: É possível observar o pesar de estar com câncer na visão dos pacientes, ao passo que a esperança existe e os move em direção à cura. Identifica-se a necessidade de o profissional enfermeiro dar enfoque no que diz respeito à dimensão espiritual e religiosa em seu cuidado, entendendo o indivíduo como um ser único e complexo que demanda cuidados individuais.

Psiquiatria Paliativa Em Pacientes Com Transtornos Mentais Severos

“…Contudo, há uma tendência da sociedade e dos pacientes a interpretarem tanto o tratamento oncológico quanto os CP de maneira negativa. Essa associação cria tabus em um cenário de incertezas acerca do futuro, da abordagem terapêutica e suas possíveis reações adversas, da mudança de rotina e da diminuição da privacidade em razão da internação (DIB et al, 2022).…”

“…Esse diagnóstico é temido, não apenas devido ao seu aumento de prevalência, que teve um crescimento de 20% da expectativa de vida na última década, mas também porque muitos já testemunharam o impacto da doença em pessoas próximas, como familiares e amigos (DIB et al, 2022;. Nesse sentido, os cuidados paliativos (CP) na oncologia são eficazes em atender necessidades substanciais da pessoa com câncer e de seus familiares ou cuidadores melhorando sintomas físicos, psicossociais e de preparação para cuidados médicos futuros (DHOLLANDER et al,…”

Cuidados Paliativos No Brasil

“…Contudo, há uma tendência da sociedade e dos pacientes a interpretarem tanto o tratamento oncológico quanto os CP de maneira negativa. Essa associação cria tabus em um cenário de incertezas acerca do futuro, da abordagem terapêutica e suas possíveis reações adversas, da mudança de rotina e da diminuição da privacidade em razão da internação (DIB et al, 2022).…”

“…Esse diagnóstico é temido, não apenas devido ao seu aumento de prevalência, que teve um crescimento de 20% da expectativa de vida na última década, mas também porque muitos já testemunharam o impacto da doença em pessoas próximas, como familiares e amigos (DIB et al, 2022;. Nesse sentido, os cuidados paliativos (CP) na oncologia são eficazes em atender necessidades substanciais da pessoa com câncer e de seus familiares ou cuidadores melhorando sintomas físicos, psicossociais e de preparação para cuidados médicos futuros (DHOLLANDER et al,…”

Cuidados ao paciente com câncer: desafios e condutas da enfermagem

“…Os cuidados de enfermagem voltados ao paciente oncológico estão além de ações terapêuticas, na maioria dos casos o estado emocional é tão debilitado quanto o físico. O cuidado deve ser ofertado de forma integral, proporcionando a melhor qualidade de cuidado possível ao paciente de acordo com suas necessidades (Dib et al, 2022).…”