O presente artigo, iluminado pelos ideais do “Espírito de Filadélfia”, revelados por Supiot em sua obra O Espírito de Filadélfia: a justiça social diante do mercado total, traz questionamentos sobre o porquê, mesmo em democracias, onde aparentemente há espaço a representatividade, permite-se a existência de fenômenos jurídicos como o Constitucionalismo Simbólico e o corrompimento democrático. Neste sentido, conclui-se que tais fenômenos são ferramentas utilizadas pelos detentores do Poder no seu intento inexorável de impedir que os ideais do “Espírito de Filadélfia” se estabeleçam definitivamente, e efetivamente, no seio da Sociedade. Trata-se, pois de uma pesquisa básica, qualitativa, bibliográfica, explicativa e documental e, para tanto, utiliza-se do método dedutivo, jurídico-compreensivo e exploratório, tendo como fonte de pesquisa livros, artigos e leis.