Os stakeholders da cadeia produtiva da Castanha-da-Amazônia no estado do Pará / The stakeholders of productive chain of Castanha-da-Amazônia in the state of Pará

Abstract

A transação desperta o interesse daqueles que estão próximos ou são afetados por uma operação, estes interessados são indivíduos ou grupos que se beneficiam ou se prejudicam. E na Amazônia não poderia ocorrer diferente. Por sua rica diversidade e abrangência, a Amazônia agracia diversos Estados com inúmeras fontes de recursos. Dentre estes recursos, está a castanha-da-amazônia, oriunda da espécie denominada cientificamente de Bertholletia Excelsa. Acredita-se que as interações constantes na cadeia da castanha no Pará são realizadas pelos diversos atores que se fazem presente, e assim, envolvem um grande número de partes interessadas que são afetadas e podem também afetar a cadeia da castanha-da-amazônia em menor ou maior grau. Devido aos diversos interessados que compõem a cadeia da castanha, indaga-se: quais são os stakeholders da cadeia produtiva da castanha-da-amazônia no estado do Pará? Para buscar tal resposta, o objetivo geral deste estudo é identificar os stakeholders da cadeia da castanha-da-amazônia no estado do Pará segundo a abordagem teórica de Donaldson e Preston (1995). Conhecendo quem são os seus stakeholders, a cadeia produtiva pode adotar estratégias de relacionamento e exigir, principalmente para os coletores, políticas que os empodere e concedam um comércio justo dentro de um capitalismo consciente.

Produção e mercado dos produtos florestais não-madeireiros: o caso da castanha-do-pará (Bertholletia excelsa H.B.K.)

“…Aspectos biológicos da espécie e clima, também afetam a produtividade, o que também ajuda a explicar a estagnação da produção brasileira de castanha. Santos et al (2022) também destaca que acesso aos castanhais está sendo dificultado pelo desmatamento, pelos pastos e pelo fato de que muitas castanheiras passíveis de exploração se encontram no meio de uma floresta densa, cenário que corrobora com a estagnação da produção observada no gráfico acima. Almeida (2015) destaca a domesticação como alternativa para a preservação dos castanhais e consequente aumento da produção brasileira de castanha, entretanto o investimento necessário para um plantio racional de castanha não é acessível para os pequenos produtores rurais da Amazônia, sem apoio técnico e financeiro do poder público, assim o extrativismo da castanha-do-pará, ainda está longe de acabar.…”

Vivendo do rio: análise do perfil socioeconômico dos pescadores artesanais em Uruguaiana/RS

“…A maioria dos entrevistados declarou possuir apenas o ensino fundamental incompleto (69,4%), e apenas 12,2 % possuem ensino médio completo, e nenhum entrevistado possui ensino superior.Quando analisamos por gênero, homens tem menores índices de escolaridade (82,8% ensino fundamental incompleto, 13,8% ensino fundamental completo e apenas 3,4% ensino médio completo) em relação as mulheres (50% ensino fundamental incompleto, 20% fundamental completo e 25% ensino médio completo). A baixa escolaridade compromete as ações de capacitação e conscientização organizativa dos pescadores artesanais(ALENCAR et al, 2011; LIMA et al, 2012;ZACARDI et al, 2014, o que é indispensável para o desenvolvimento do setor e leva a uma fraca atuação política por parte deles Santos (2005),. justifica essa situação afirmando que a maioria dos pescadores encontra dificuldades em ter acesso à educação durante a infância e adolescência, o que dificulta sua entrada e permanência na escola.…”

Caracterização Socioeconômica Dos Pescadores Artesanais De Camarão Da Comunidade Rural Do Araí, Augusto Corrêa, Nordeste Paraense

“…Nessa região, especificamente no estado do Pará, a pesca artesanal predomina, o que é de grande importância para as comunidades pesqueiras, já que se configura como uma atividade econômica, que gera alimento, renda e sustentabilidade para essas famílias. Como afirma Santos (2005), a pesca artesanal no Pará é realizada em praticamente todos os municípios.…”