Introdução: Devido à grande demanda por tratamentos mais conservadores e estéticos, os compósitos a base de resina composta fotoativados começaram a ser amplamente utilizados nos procedimentos restauradores e os fotopolimerizadores, principalmente do tipo diodo emissor de luz (LED), tornaram-se indispensáveis nos consultórios odontológicos, visto que são essenciais para o processo de fotopolimerização desses compósitos. Objetivo: Este trabalho consiste em uma revisão da literatura que objetiva discorrer acerca das implicações clínicas envolvidas no processo de fotopolimerização dos compósitos dentais, descrevendo fatores que podem ter influência na polimerização dos materiais resinosos no tratamento odontológico. Material e método: Realizou-se uma busca nas bases de dados eletrônicas: PubMed, SciELO, BVS e Google Acadêmico, através do rastreio de 40 artigos publicados entre 2005 e 2020, além de um livro considerado proveitoso para o conteúdo deste estudo. Resultados: A fotopolimerização dos materiais resinosos está relacionada à vários parâmetros, como a intensidade e comprimento de onda da luz emitida pelo aparelho fotopolimerizador, tempo de exposição à luz, volume de material restaurador a ser fotopolimerizado, quantidade e tipo de fotoiniciador presente no material, tipo de partícula de carga presente, técnica de fotopolimerização e a cor e grau de translucidez da resina utilizada. Tais fatores são capazes de afetar as propriedades mecânicas e funcionais de restaurações em resina composta. Conclusão: É fundamental que os cirurgiões-dentistas conheçam as implicações clínicas envolvidas no processo de fotopolimerização dental e busquem maneiras para corrigir condutas que prejudiquem a etapa de fotoativação do material restaurador, para otimizar essa etapa clínica e desenvolver protocolos confiáveis, bem como tratamentos restauradores bem-sucedidos.