Os principais riscos da hipovitaminose D na gestação – Revisão

Abstract

Introdução: A hipovitaminose D é apontada como um problema de saúde pública em muitos países, sendo as gestantes identificadas como um grupo de alto risco, em quem a prevalência oscila de 20% a 40%. Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa. O levantamento de dados científicos e a sistematização das informações são oriundas de produções científicas publicadas a partir de 2015, indexadas na base de dados da MEDLINE-PUBMED, LILACS e SCIELO. Revisão: No Brasil, a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia são as principais causas de morte na gestação. Estudos apontam que a suplementação de vitamina D é capaz de impedir que essas patologias se manifestem na gestação. Na literatura há um consenso em suplementar esse nutriente rotineiramente da 12ª semana de gestação em diante. A hipovitaminose D, tem enquadrado as gestantes em um grupo de alto risco, que precisa ser acompanhado e estudado, tendo a diabetes mellitus gestacional como a principal patologia identificada na bibliografia como causa. Discussão: A vitamina D desempenha um papel importante em todas as fases da gravidez e a deficiência materna desse hormônio afeta negativamente os sistemas esquelético, cardiovascular, respiratório e as funções cerebrais do recém-nascido. Considerações finais: As evidências apresentadas neste trabalho indicam uma associação entre a deficiência de vitamina D com níveis inferiores a 20 ng/mL e o risco crescente de evolução com parto prematuro, estando também relacionada com múltiplas complicações adversas da gravidez, como pré-eclâmpsia e baixo peso corporal do bebê.