2019
DOI: 10.1590/s0104-59702019000100018
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Os percursos do parto nas políticas de saúde no Brasil por suas testemunhas: entrevista com Maria do Carmo Leal e Marcos Dias

Abstract: Resumo A entrevista aborda os percursos que colocaram o parto na pauta das políticas públicas brasileiras. Maria do Carmo Leal e Marcos Dias são participantes ativos nesse percurso, tanto no campo acadêmico como no âmbito do ativismo. Na entrevista, os depoentes refletem sobre os desafios enfrentados para alcançar uma mudança no modelo assistencial brasileiro e destacam a importância da participação das mulheres e de seus movimentos no alcance desse objetivo.

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“…É imprescindível que outras posições como de cócoras, lateral, em pé ou de quatro apoios sejam estimuladas por parte dos profissionais (BRASIL, 2017). Sabe-se que parir deitada, com os membros inferiores flexionados e elevados, é ainda o mais aceito pelas mulheres, e por parte de alguns profissionais, devido a questões culturais (LEAL;GAMA, 2014).…”
Section: Posição Ginecológicaunclassified
“…É imprescindível que outras posições como de cócoras, lateral, em pé ou de quatro apoios sejam estimuladas por parte dos profissionais (BRASIL, 2017). Sabe-se que parir deitada, com os membros inferiores flexionados e elevados, é ainda o mais aceito pelas mulheres, e por parte de alguns profissionais, devido a questões culturais (LEAL;GAMA, 2014).…”
Section: Posição Ginecológicaunclassified
“…A usuária relata diversas situações de negligência médica, violência institucional, violência psicológica, violência física, entre outras formas de constrangimento e omissão. De acordo com Leal (2019), a violência obstétrica é definida como qualquer ato praticado contra o exercício da saúde sexual e reprodutiva de mulheres, que podem ser cometidos por profis-sionais de saúde, servidores públicos, instituições, bem como civis, e que pode ocorrer em diversas modalidades (PRINCIPIO, 2012).…”
Section: Uma História Em Três Atos: Pré-parto Parto E Puerpériounclassified
“…Marcos Augusto Bastos Dias é médico e professor e pesquisador no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF)/Fiocruz. Participa ativamente, desde a década de 1980, de movimentos profissionais que questionam a forma predominante de assistência ao parto (BONAN;NAKANO;TEIXEIRA, 2019). rotina e outras intervenções que podem tornar o parto um momento mais doloroso(BONAN, NAKANO E TEIXEIRA, 2019, p.325).Para Marcos Dias e Maria do Carmo Leal, ao mesmo tempo em que existia, naquele momento, a vontade de se construir um sistema que desse conta das demandas, havia também o desejo de que o modelo de assistência fosse modificado.Eram ideias que caminhavam juntas e que, pouco a pouco, foram ganhando espaço com a formulação de uma série de políticas públicas nos níveis municipal, estadual e federal.…”
unclassified