“…Ainda que ambos os autores utilizassem nomenclaturas distintas para descrever os regimes internacionais no marco da Guerra Fria, a questão da assimetria de poder no sistema e das possibilidades de buscar autonomia são centrais em ambas as análises. Para ampliar, ver Bologna (1987);Colacrai (2009); Simonoff (2014); Granato (2014); Muñoz (2016); Briceño-Ruiz & Simonoff (2017), e Gullo (2018). 8 É expressiva a influência da CEPAL no trabalho de Jaguaribe e na formulação de seus postulados, sabida sua conexão com a corrente desenvolvimentista herdeira de Roberto Simonsen (TOLEDO, 2004) e, também, sua atuação no ISEB (Instituto Superior de Estudos Brasileiros, criado por decreto do governo de Café Filho, em 1955), espaço esse onde o autor avançaria na ideia do desenvolvimento como vetor de uma política externa autônoma no sistema capitalista (GRANATO, 2014).…”