“…Foi também em razão da disputa dos mercados de insumos agrícolas e sementes, que se estabeleceu o principal embate contra a produção da soja transgênica, capitaneada por países do bloco europeu, a exemplo da Alemanha e da França, e principalmente pelo movimento da sociedade civil organizada nesses países. Deve-se ressaltar que a Alemanha é o país sede de empresas agroquímicas, como a Bayer e a Basf, e que produzem grande parte dos herbicidas utilizados na agricultura convencional (SARFATI, 2008). Sob a égide do discurso da existência de riscos à saúde humana, da perda da biodiversidade, e da dependência dos produtores das tecnologias relacionadas à soja transgênica, é que os movimentos coordenados por ambientalistas e pesquisadores ligados a instituições nacionais e internacionais se constituíram,…”