2008
DOI: 10.1590/s1414-753x2008000100009
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Os limites do poder das empresas multinacionais: o caso do Protocolo de Cartagena

Abstract: O objetivo primário deste trabalho é identificar os limites da influência das empresas multinacionais (EMNs) em processos multilaterais de negociação. A efetividade da defesa de seus interesses depende, basicamente, da confluência dos interesses entre os Estados e as empresas e depende da vulnerabilidade dos Estados em relação às atividades das empresas, bem como da capacidade relativa das coalizões que as empresas buscam influenciar. Em seguida, é reconhecida a limitação do poder de influência das EMNs atravé… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0
3

Year Published

2012
2012
2012
2012

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(3 citation statements)
references
References 4 publications
0
0
0
3
Order By: Relevance
“…Foi também em razão da disputa dos mercados de insumos agrícolas e sementes, que se estabeleceu o principal embate contra a produção da soja transgênica, capitaneada por países do bloco europeu, a exemplo da Alemanha e da França, e principalmente pelo movimento da sociedade civil organizada nesses países. Deve-se ressaltar que a Alemanha é o país sede de empresas agroquímicas, como a Bayer e a Basf, e que produzem grande parte dos herbicidas utilizados na agricultura convencional (SARFATI, 2008). Sob a égide do discurso da existência de riscos à saúde humana, da perda da biodiversidade, e da dependência dos produtores das tecnologias relacionadas à soja transgênica, é que os movimentos coordenados por ambientalistas e pesquisadores ligados a instituições nacionais e internacionais se constituíram,…”
unclassified
See 2 more Smart Citations
“…Foi também em razão da disputa dos mercados de insumos agrícolas e sementes, que se estabeleceu o principal embate contra a produção da soja transgênica, capitaneada por países do bloco europeu, a exemplo da Alemanha e da França, e principalmente pelo movimento da sociedade civil organizada nesses países. Deve-se ressaltar que a Alemanha é o país sede de empresas agroquímicas, como a Bayer e a Basf, e que produzem grande parte dos herbicidas utilizados na agricultura convencional (SARFATI, 2008). Sob a égide do discurso da existência de riscos à saúde humana, da perda da biodiversidade, e da dependência dos produtores das tecnologias relacionadas à soja transgênica, é que os movimentos coordenados por ambientalistas e pesquisadores ligados a instituições nacionais e internacionais se constituíram,…”
unclassified
“…Pelo lado dos defensores da tecnologia dos transgênicos, os discursos que buscavam justificar a utilização dessa tecnologia, enfatizavam a erradicação da fome no mundo e a necessidade de tornar a agricultura brasileira competitiva no mercado internacional (SARFATI, 2008).…”
unclassified
See 1 more Smart Citation