Os Kaingáng e Xokléng no panorama dos Povos Jê

Abstract

Os Kaingáng e Xokléng no panorama dos Povos Jê RESUMOEsse trabalho chama a atenção para a importância de se incorporar o conhecimento e a pesquisa acerca dos Jê Meridionais, Kaingáng e Xokléng, ao panorama das discussões e análises sobre as sociedades Jê, do qual têm ficado de fora, seja por desinformação, seja por falta de maiores pesquisas, no passado, a respeito de sua organização social. PALAVRAS-CHAVE Jê Meridionais; Kaingáng; Xokléng; Organização social RESUMEN Ese trabajo llama la atención para la importancia de incorporar el conocimiento y la investigación acerca de los Jê Meridionales, Kaingáng y Xokleng, al panorama de las discusiones y análisis de las sociedades Jê, de lo cual han quedado afuera, sea por desinformación, sea por falta de mayores investigaciones, en el pasado, a respecto de su organización social. Palabras llave Jê Meridionales; Kaingáng; Xokléng; Organización social.

Entre o “bem viver” e “viver na caixinha” – Conflitos ontológicos no Morro Santana, em Porto Alegre, RS

“…A situação de desterritorialização impedia que os indígenas conseguissem exercer o seu modo de vida tradicional de forma plena e, além disso, os sujeitava à precariedade e exposição a inúmeras violências, como ameaças por parte de grupos ligados ao narcotráfico. O núcleo familiar de Gah Té, por exemplo, estava sofrendo com um processo de reintegração de posse em uma das vilas onde outra construtora buscava construir condomínios(Teia dos Povos, 2022).Em conversa com moradores de diferentes partes do Morro Santana (Vila das Laranjeiras, Vila Tijuca, Vila Estrutural, Vila Jardim Protásio Alves), muitos relataram conhecer e apreciar a presença da comunidade kaingang há várias décadas(Maréchal et al, 2022). Com o surgimento da Retomada, alguns vizinhos formaram uma importante rede de solidariedade denominada "Amigos da Retomada", que, junto de coletivos locais, como a Resistência Popular, o Coletivo Mães da Periferia e o Preserve Morro Santana contribuíram com o fornecimento de doações, participando de atividades públicas, e divulgando a luta da comunidade nas redes sociais.…”