Apesar de ser um processo normativo, a morte ainda é encarada como tabu. Parte dos estigmas sobre a velhice pode ser atribuído à sua associação com a morte, o que pode gerar impasses no trabalho em saúde com essa população. O presente estudo tem como objetivo desenvolver conhecimentos sobre os processos de morte e morrer em idosos, e buscou compreender como a psicologia pode intervir a fim de aliviar os estigmas da finitude em uma construção sociocultural que invalida as perdas reais e simbólicas dos idosos. Foi realizada revisão da literatura publicada entre 2010 e 2021, a partir da busca em bases de dados como SCIELO; PEPSIC; CAPES; Medline. Os resultados mostraram a existência da percepção de finitude associada ao envelhecimento, ainda que a morte seja um tabu social. Os familiares enfrentam o luto precoce ao se depararem com o adoecimento de entes queridos idosos. É importante a existência de suporte psicológico para auxiliar os envolvidos nesse processo. Conclui-se que o idoso em seu processo de finitude é atravessado por perdas simbólicas e reais, e são dignos de serem estudados e reconhecidos nos seus respectivos processos de lutos de forma delineada e singular.