Abstract:Um progresso dramático no tratamento da LMC foi conquistado com o surgimento do inibidor da tirosina quinase BCR/ABL mesilato de imatinib. O imatinib induz altas taxas de resposta citogenética e molecular. A mobilização e coleta de células progenitoras periféricas para transplante autólogo após terapia com imatinib é possível e recentemente houve ressurgimento do interesse neste procedimento. Os autores discutem o atual e futuro papel do transplante autólogo no tratamento da LMC e as aplicações clínicas deste … Show more
“…4,8 O tratamento da LMC avançou consideravelmente nos últimos anos e a terapia molecular com inibidores de tirosino quinase mudou drasticamente a terapia convencional, demonstrando resultados promissores para pacientes com esta doença. 9,10,11 Este estudo consta de uma investigação exploratória e descritiva, enfocando as novas drogas antineoplásicas que têm como mecanismo de ação a inibição da enzima tirosino quinase Abl, o que pode proporcionar bom prognóstico ao paciente com LMC.…”
Section: A Leucemia Mieloide Crônica (Lmc) é Uma Neoplasia Da Medula unclassified
A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia da medula óssea originada da translocação entre os cromossomos 9 e 22 t (9:22)(q34;11)
Palavras-chave: Tirosino quinase; leucemia mieloide crônica; tratamento.A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia da medula óssea que transforma a célula progenitora hematopoética normal em maligna. 1 É ocasionada por uma translocação entre os cromossomos 9 e 22 t(9:22)(q34;11), 1,2,3 determinando assim a presença do cromossomo Philadelfia (Ph + ), que é resultante da junção da região do gene BCR do cromossomo 22 com o gene ABL do cromossomo 9, gerando o gene híbrido BCR-ABL no cromossomo 22 q-.
1,4O gene híbrido BCR-ABL produz uma proteína quimé-rica com atividade tirosino quinase elevada que é responsá-vel pela patogênese da LMC. O resultado desta atividade elevada induz a medula óssea a proliferar um clone de células mieloides malignas constantemente, resultando um número excessivo destas células.
2Em condições normais, o gene BCR expresso no cromossomo 22 codifica uma proteína com função relacionada à regulação do ciclo celular, enquanto o gene ABL expresso no cromossomo 9 codifica uma proteína tirosino quinase. Por ser uma enzima que participa do metabolismo celular, a tirosino quinase está relacionada a várias patologi-
“…4,8 O tratamento da LMC avançou consideravelmente nos últimos anos e a terapia molecular com inibidores de tirosino quinase mudou drasticamente a terapia convencional, demonstrando resultados promissores para pacientes com esta doença. 9,10,11 Este estudo consta de uma investigação exploratória e descritiva, enfocando as novas drogas antineoplásicas que têm como mecanismo de ação a inibição da enzima tirosino quinase Abl, o que pode proporcionar bom prognóstico ao paciente com LMC.…”
Section: A Leucemia Mieloide Crônica (Lmc) é Uma Neoplasia Da Medula unclassified
A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia da medula óssea originada da translocação entre os cromossomos 9 e 22 t (9:22)(q34;11)
Palavras-chave: Tirosino quinase; leucemia mieloide crônica; tratamento.A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia da medula óssea que transforma a célula progenitora hematopoética normal em maligna. 1 É ocasionada por uma translocação entre os cromossomos 9 e 22 t(9:22)(q34;11), 1,2,3 determinando assim a presença do cromossomo Philadelfia (Ph + ), que é resultante da junção da região do gene BCR do cromossomo 22 com o gene ABL do cromossomo 9, gerando o gene híbrido BCR-ABL no cromossomo 22 q-.
1,4O gene híbrido BCR-ABL produz uma proteína quimé-rica com atividade tirosino quinase elevada que é responsá-vel pela patogênese da LMC. O resultado desta atividade elevada induz a medula óssea a proliferar um clone de células mieloides malignas constantemente, resultando um número excessivo destas células.
2Em condições normais, o gene BCR expresso no cromossomo 22 codifica uma proteína com função relacionada à regulação do ciclo celular, enquanto o gene ABL expresso no cromossomo 9 codifica uma proteína tirosino quinase. Por ser uma enzima que participa do metabolismo celular, a tirosino quinase está relacionada a várias patologi-
“…Interesse ainda maior sobre a LMC teve início em 2001 com a disponibilidade do mesilato de imatinibe (MI) para os portadores da doença (DAGHER et al, 2004;COHEN et al, 2005). O medicamento possibilita remissões hematológica, citogenética e molecular de longa duração e, de fato, mudou a história de vida de pacientes com LMC ( DOBBIN & GADELHA, 2002;SOUZA & PAGNANO, 2004).…”
Gene breakpoint cluster regionBCR-ABL Gene híbrido obtido da fusão de partes dos genes BCR e ABL
Bcr-AblProteína híbrida codificada pelo gene BCR-ABL
CYP 3A4Gene citocromo p450 subfamília 3A4 Cyp3a4 Isoenzima da subfamília 3A4 do citocromo P450 DNA Ácido desoxirribonucleico IFN-α Interferon alfa IRIS International Randomized Interferon versus STI571 LLA Leucemia linfóide aguda LMA Leucemia mielóide aguda LMC Leucemia mielóide crônica M-bcr Major breakpoint cluster region, ponto de quebra maior m-bcr Minor breakpoint cluster region, ponto de quebra menor MDR1 Gene de resistência à múltiplas drogas MO Medula óssea OMS Organização mundial da saúde PCR Reação da cadeia da polimerase xxviii Ph Cromossomo Filadélfia PI3K Phosfatidil-inosito-3-kinase RQ-PCR Reação da cadeia da polimerase quantitativa RT-PCR Reação em cadeia da polimerase por transcrição reversa RCC Resposta citogenética completa RCP Resposta citogenética parcial RCM Resposta citogenética maior RCMin Resposta citogenética mínima RHC Resposta hematológica completa RMC Resposta molecular completa RMM Resposta molecular maior SG Sobrevida global SLP Sobrevida livre de progressão TCTH Transplante de células tronco hematopoéticas TKR Tyrosine kinase receptor, receptor tirosina quinase
“…HY não parece apresentar efeito sobre a via extrínseca da apoptose celular mas, como todo quimioterápico, é capaz de induzir a apoptose celular por meio do estresse celular e da ativação da via intrínseca (mitocondrial)(SOUZA & PAGNANO, 2004). Essa droga possui poucos efeitos colaterais tais como anemia megaloblástica, úlceras de mucosa e úlceras de perna, que só regridem com a suspensão da droga.…”
Avaliação da associação dos polimorfismos C1236T, C3435T e G2677T/A no gene ABCB1 a marcadores de resposta ao mesilato de imatinibe em pacientes com leucemia mieloide crônica
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