Os desafios na atenção aos usuários de álcool e outras drogas e a reabilitação psicossocial

New guidelines for health care for alcohol and drug users and the real work: possible contributions of ergonomics to the restructuring of work and competence development

“…Studies focused on the content of work in CAPS ad are scarce and recent, but they point to some contradictions. Research involving interviews and participant observation are divided into two main groups: Souza et al [12], Pinho [13], Shiwokawa [14] and Fodra and Costa Rosa [15] point out that although the health conception proposed is in the psychosocial paradigm, the answer is still focused on the traditional. Attribute that mainly to:…”

Reabilitação psicossocial dos usuários de álcool e outras drogas: a concepção de profissionais de saúde

“…Articulation among services is needed with a view to constructing technicians' new professionalism and put it at the users' disposal (10) . In this context, team members should be strongly committed to the goals they themselves have established, daring to put in practice initiatives that promote the subject's emancipation (18) .…”

Redução de danos (RD): análise das concepções dos profissionais de um centro de atenção psicossocial álcool e outras drogas (CAPS-AD)

“…Neste sentido, a assistência ao usuário de álcool e outras drogas, historicamente, esteve vinculada ao modelo médico psiquiátrico ou religioso, que tinha sua ênfase nas internações e no "pecador", estes modelos acabavam excluindo os usuários da sociedade, estigmatizando-os e eram pautados no modelo moral, além de não contemplar esta problemática multifacetada (Pinho, 2009). …”

“…Para a reinserção social destes sujeitos, almeja-se a sua integração ou reintegração em redes sociais (Alves, 2009 Os CAPS configuram-se como serviços comunitários ambulatoriais e regionalizados nos quais os pacientes deverão receber consultas médicas, atendimentos terapêuticos individuais e/ou grupais, podendo participar de ateliês abertos, de atividades lúdicas e recreativas promovidas pelos profissionais do serviço, de maneira mais ou menos intensiva e, articuladas em torno de um projeto terapêutico individualizado, voltado para o tratamento e reabilitação psicossocial, devendo também haver iniciativas extensivas aos familiares e às questões de ordem social presentes no cotidiano dos usuários (Campos et al, 2009) Estudos têm demonstrado a falta de aproximação da Redução de danos nos CAPS ad para (Pinho, 2009) a reabilitação psicossocial encontra-se alinhada a reabilitação psiquiátrica tradicional e aos modelos adaptativos, isto é, atrelada a lógica da normalidade social, principal desafio a ser superado no modelo psicossocial, contraponde-se a este modelo a abstinência aparece como meta, demonstrando uma contradição na política de AD que é pautada nos princípios psicossocial e na lógica da RD.…”

“…Concordamos com (Pinho, 2009) que o terapêutico em si, encontra-se inegavelmente associado ao efetivo reconhecimento do usuário dos serviços de saúde como um sujeito portador de direitos, como cidadão, em um ambiente favorecedor da autonomia criativa e da participação democrática. Para os colaboradores, deste estudo, a redução de danos é entendida como modelo de serviço, como observarmos nas seguintes falas:…”