Os desafios a uma política nacional de desenvolvimento regional no Brasil

Abstract

* Agradeço as valiosas contribuições do Professor Doutor Carlos Wagner, do IPEA, em especial suas oportunas observações referentes à análise econômica da primeira parte deste texto; ao Professor Doutor Jacques Salomon, pelas sugestões de normalização técnica; e à colega Laís Cordeiro, deste Ministério da Integração Nacional.

Política de expansão do ensino superior e a Política Nacional de Desenvolvimento Regional

“…Importante salientar que a PNDR desenvolveu um critério inovador de avaliação de prioridades, com abordagem semelhante à adotada pela política regional europeia, que é a tipologia sub-regional, que utiliza variáveis de rendimento domiciliar médio e crescimento do PIB per capita, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para classificar as regiões em alta renda, dinâmicas, estagnadas e baixa renda (AMPARO, 2014;BRASIL, 2012;QUAGLIO;PAIVA, 2017;SILVA, 2016).…”

Ação Político-Discursiva e Ideológica na Criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Cáceres, Mato Grosso

“…A chamada "guerra fiscal" ou "dos lugares", como destacado, pode ser compreendida como um subproduto do modelo neoliberal que vai se consagrando no país, em decorrência também do processo de reestruturação produtiva. O mercado é elevado a fator-chave e orientador das decisões nacionais, inclusive de sua dinâmica regional, como destaca Amparo (2014). Assim, os lugares entram em guerra, estimulados por uma acirrada competição com o objetivo de atrair novos investimentos industriais.…”

Satisfação do usuário da Atenção Básica em Saúde por regiões do Brasil: 1º ciclo de avaliação externa do PMAQ-AB

“…Consequently, obtaining a statistically based evaluation of the interaction between health services and their users may contribute to the development of joint alternatives for more adequate interventions to solve daily routine problems with the services, favoring advances in health service production and management 5 . It is worth noting that the interventions must thoroughly consider the large geographic, environmental, social, cultural, and economic diversity of the five macro regions of Brazil, whose disparities are reflected in unequal access to basic life conditions, availability of public services, life expectancy at birth, institutional capacity of the state governments, and development opportunities, all of which cause an unequal geographic distribution of work and income and, consequently, unequal living and health conditions [6][7][8] . At the macro regional scale, the socio-economic indicators for the North and Northeast regions are considerably below the national average, where the living conditions are far different from those found in the Midwest and especially from those in the South and Southeast 9 .…”