2013
DOI: 10.18554/cimeac.v3i2.1451
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Os cursos pré-vestibulares populares enquanto espaços educativos e de formação docente: algumas reflexões

Abstract: O presente texto traz uma reflexão pautada na literatura e na experiência de trabalho em Cursinhos Pré-Vestibulares Populares, cursos preparatórios orientados a pessoas das camadas empobrecidas de nossa população. Trata-se de um relato de experiência e, ao mesmo tempo, ensaio teórico/prático no qual argumento no sentido de ampliar a compreensão, sobre o que entendo por relativo sucesso dos Cursos Pré-Vestibulares Populares (CPVP) em duas questões: enquanto espaço educativo para jovens e adultos de camadas empo… Show more

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“…Especialmente no Brasil contemporâneo, diversas experiências de educação popular estão diretamente vinculadas a importantes polos universitários (em diversos municípios do estado de São Paulo, por exemplo, há cursos abastecidos por universidades como Unicamp, Unesp, UFSCar e USP), o que configura a educação popular como espaço para formação inicial e continuada de docentes (VERRANGIA, 2013).…”
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“…Especialmente no Brasil contemporâneo, diversas experiências de educação popular estão diretamente vinculadas a importantes polos universitários (em diversos municípios do estado de São Paulo, por exemplo, há cursos abastecidos por universidades como Unicamp, Unesp, UFSCar e USP), o que configura a educação popular como espaço para formação inicial e continuada de docentes (VERRANGIA, 2013).…”
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“…Essa crença se iniciou em mim quando iniciei minha prática docente num cursinho popular onde desenvolvi atividades que foram importantes para minha formação enquanto professor e cidadão, já que pude refletir de outra forma realidade educacional do país. Na ausência de políticas públicas de inclusão e ação afirmativa, os primeiros cursinhos comunitários ou populares surgem ganhando força entre as décadas de 1980 e 1990 a partir de demandas populares, constituindo-se em espaços onde circulam temas fiéis ao currículo básico articulados a uma formação crítica voltada à intervenção política (VERRANGIA, 2013). Os docentes, quase sempre voluntários, revezam-se na tarefa de introduzir não só os conceitos cobrados pelo vestibularque para muitos estudantes são inéditoscomo também assuntos ligados a desigualdade de raça, gênero e renda discutidos em disciplinas independentes (cultura, política e cidadania), em espaços não formais de ensino (saraus, assembleias) ou na prática de cada disciplina (Biologia, química ou português).…”
Section: Os Exames Vestibulares E Os Cursinhos Popularesunclassified
“…A maior parte das pessoas que consegue fazer um trampo voluntário são pessoas brancas, nossa mão de obra é da [universidade], uma mão de obra de elite. (Pedro, se referindo ao Cursinho F) Apesar da abertura de alguma dessas instituições ao diálogo com os professores voluntários, críticas aparecem no diálogo com uma participante que teve problemas para encontrar salas de aula adequadas ao seu cursinho: Com frequência, os participantes lecionam outra disciplina que não seja de sua área de formação para contribuir com o cursinho caso faltem professores específicos, como descrito em outros trabalhos da literatura (CARVALHO, FILHO e COSTA, 2008;KATO, 2011;VERRANGIA, 2013). Alguns deles se reúnem com periodicidade semanal, mensal, bimestral ou semestral, de modo presencial ou virtual, como também descreve Bonfim (2003).…”
Section: Cursinhos Populares Como Espaços De Aprendizagem Docenteunclassified
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