Os conteúdos sociais da crise ecológica: a reprodução do espaço urbano e a ocupação da Guarapiranga

Bertolotti, Frederico

doi:10.11606/d.8.2011.tde-15062011-083921

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“…Segundo Cymbalista e Santoro (2007) A maior parte da infraestrutura de saneamento básico hoje existente foi implantada na década de 1990 em consequência dos investimentos do Programa Guarapiranga (BERTOLOTTI, 2011). Em 1998 foi elaborado um Plano emergencial para tratar esse problema, na forma do Decreto nº 43.022, de 7 de abril de 1998, permitindo ações e obras consideradas necessárias nas hipóteses em que as condições ambientais e sanitárias apresentem riscos à vida e à saúde pública ou comprometam a utilização dos mananciais para fins de abastecimento.…”

Section: De Acordo Com Bertolotti (2011)unclassified

Conflitos e desafios na gestão da Bacia Hidrográfica do Reservatório Guarapiranga

Ikematsu¹

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Section: De Acordo Com Bertolotti (2011)unclassified

Conflitos e desafios na gestão da Bacia Hidrográfica do Reservatório Guarapiranga

Ikematsu¹

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“…Para que São Paulo chegasse à dimensão que chegou, após a década de 40, sofreu uma primeira expansão urbana motivada pela industrialização, que atraiu grande contingente populacional, aliada à expansão das estradas de ferro e de rodagem e à valorização do solo urbano acarretada pela absorção do espaço pela lógica da acumulação, as quais "expulsaram" os mais pobres para a periferia da cidade (BERTOLOTTI, 2010).…”

Section: -Até 1970: Cinturão Rural E áRea De Lazer Da Metrópole De Sãunclassified

A configuração de conflitos socias e ambientais nas franjas da metrópole de São Paulo: o caso de Juquitiba

Rallo¹

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AGRADECIMENTOSA realização desta pesquisa não teria sido possível sem ajuda e colaboração de muitas pessoas. Agradecer-lhes é o mínimo que eu poderia fazer.Primeiramente, agradeço a meus pais Cecília e Luiz, por me apoiarem nessa escolha, mas, antes, por terem me mostrado valores ao longo da vida que me direcionaram a ela.Talvez sem perceber, suas intermináveis discussões na cozinha sobre injustiças, questões ambientais, entre outros tópicos, me levaram a querer saber mais a respeito do mundo.Agradeço, principalmente, à minha mãe, que sem hesitar me estendeu a mão quando precisei me dedicar totalmente à pesquisa, viabilizando isso materialmente.Agradeço à professora Simone Scifoni, por ter aceitado orientar esta dissertação e, depois, por toda sua contribuição, paciência e olhar crítico em sua construção.Agradeço aos professores Glória Alves, Luís Venturi e Rosalina Burgos que estiveram nas bancas de qualificação e defesa, pelas contribuições para a melhoria do trabalho, assim como a professores ministrantes dos cursos de pós-graduação, que ajudaram no direcionamento da discussão teórica contida aqui.Agradeço à grande amiga e comadre Mayumi, através da qual ouvi falar pela primeira vez de Juquitiba, objeto deste estudo.Agradeço ao Daniel, seja pelo apoio em todas as fases da pesquisa, seja pelo auxílio na elaboração dos mapas, ou simplesmente por sua amizade, que só cresceu com a convivência.Agradeço aos colegas do "Grupo de Pesquisa Geocanábico", pelas conversas construtivas e por colorirem meu cotidiano nos últimos 3 anos. RESUMOA proposta deste trabalho é investigar a constituição de conflitos entre moradia e proteção da natureza nas mais longínquas periferias (franjas) da metrópole de São Paulo para trazer à tona uma questão maior: a reprodução da urbanização crítica dessa metrópole, que extrapola os limites territoriais contíguos e contínuos de seu tecido espraiado, avançando e instaurando-se em fragmentos próprios do período mais recente de sua expansão urbana. Para tal feito, partiu-se da análise de um fragmento específico: o município de Juquitiba, pois, integralmente inserido em áreas de mananciais e detentor de parte da mata conservada da metrópole, ele vem testemunhando nas últimas décadas considerável crescimento populacional. Usou-se o método materialista dialético para situar a problemática dos conflitos em uma totalidade espacial, qual seja, a metrópole de São Paulo, num movimento constante de expansão da periferia urbana que promove a ocupação das áreas naturais protegidas por lei mais distantes do centro da capital. O método regressivo-progressivo, por sua vez, possibilitou encontrar no tempo o fundamento, os processos, os sujeitos e as contradições que estão por trás dessa expansão urbana geradora de conflitos, estes reduzidos pela lógica dominante a uma mera questão ecológica. Esse percurso teórico adotado pôde melhor explicar o que o trabalho de campo e a análise de leis e dados estatísticos diziam sobre a realidade estudada. As descobertas encontradas permitiram nos posicionar contra a lin...

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Os conteúdos sociais da crise ecológica: a reprodução do espaço urbano e a ocupação da Guarapiranga

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