Os caminhos para a produção no interior do Espírito Santo

Abstract

Dedico especialmente ao meu pai, Sebastião (in memoriam), que infelizmente não pode estar aqui neste momento, mas que sempre me apoiou e incentivou. Dedico à minha mãe, Cidinha, aos meus irmãos, Lidiane e Wagner, à minha esposa Deborah e aos meus filhos Lívia e Rafael, pela compreensão, apoio e incentivo durante a realização de mais esta etapa. AGRADECIMENTOSAgradeço primeiramente a Deus pela consolidação desta etapa e por todas as vitórias alcançadas.À orientadora, Andreína Nigriello, pelos ensinamentos, dedicação, atenção e observações levantadas no decorrer da elaboração deste trabalho e aos professores, Eduardo Nobre, Silvana Zioni, Érika Leal e Jeroen Klink pelas críticas e sugestões feitas no momento do exame, a partir da versão original deste trabalho.A todos os professores e funcionários da FAU/USP pelo apoio durante o decorrer do curso.A todos os professores e amigos com quem tive o privilégio de estudar na FAU/USP, especialmente aos professores Jorge Bassani, Marcelo Giacaglia e João Sette Whitaker Ferreira, cujos ensinamentos tanto contribuíram para construção deste trabalho.À professora Angela Morandi (in memoriam), cujos ensinamentos e contribuições ao longo dos projetos desenvolvidos em conjunto tanto colaboraram para conhecer o Espírito Santo e para consolidar as ideias iniciais deste trabalho.Ao professor Orlando Caliman, pelos ensinamentos e pelas disponibilizações de materiais.

Do Sudene's Tax Incentives Improve Development Indicators?

“…DOI: https://doi.org/10. 47682/2675-6552.a2022v1n2p1-20 ISSN: 2675-6552 A solução para a saída do sufoco da crise e a posterior dotação do estado de condições para seu desenvolvimento começou a ser gestada com a liberação de recursos pelo Acordo do Instituto Brasileiro do Café/Grupo Executivo de Recuperação da Cafeeicultura (IBC/Gerca) que disponibilizou recursos não só para realizar obras de infraestrutura como também para financiar a atividade produtiva, ainda que não nos moldes requeridos pela empresariado local que insistia na solução por meio dos incentivos fiscais (ROCHA e MORANDI, 2012;LINO, 2021).…”

“…A inclusão do Espírito Santo na Sudene traria a expectativa de criação de polos de crescimento que poderiam contribuir para o desenvolvimento das cidades interioranas do estado, criando melhores condições de vida e reduzindo os bolsões de pobreza nessas localidades e nas periferias da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), como mostrou Lacerda (1998). Lino (2021) mostrou que durante os anos 1990, os municípios do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e ao norte do rio Doce, no Espírito Santo, estavam enfrentando problemas de estiagens, sendo estes os mesmos argumentos apresentados pelas cidades nordestinas para integrarem a Sudene. Com isso, a inserção do Espírito Santo na Sudene se deu mediante a promulgação da Lei nº 9.690, de 15 de julho de 1998 (BRASIL, 1998).…”

Os Aspectos Históricos Da Microrregião Centro-Oeste E O Surgimento Da Centralidade Da Cidade De Colatina

“…Já as abordagens sobre as transações entre o interior das nações eram tratadas de maneira ampla, com foco, na maioria das vezes, em um produto, especialmente sobre a interação entre oferta e demanda em seus mercados, e cujos preços ainda tendiam ao equilíbrio diante de competições no mercado internacional. Em síntese, as economias nacionais eram consideradas, praticamente, pontos de interação no mercado internacional (LINO, 2021).…”

reflexão sobre a vocação para o comércio exterior do estado do Espírito Santo

“…Em relação ao desempenho do interior do Estado, a própria atividade cafeeira permaneceu em evidência, embora se ajustando à nova realidade. Também surgiram novas atividades, como o setor de rochas ornamentais, na região de Cachoeiro de Itapemirim (no sul do Estado), a partir de meados dos anos de 1960, destinado a atender, nesse momento, principalmente ao mercado externo (LINO, 2021).…”

“…Por questões de mercado, esse fundo acabou beneficiando principalmente as empresas importadoras que atuavam no Estado, a partir dos anos de 1990 (MOTA, 2002). De certo modo, esses incentivos duraram até 2013, momento em que houve uma unificação das tarifas de ICMS cobradas para as importações realizadas nos diferentes estados brasileiros (LINO, 2021), o que acabou reduzindo a atratividade de seus benefícios 3 .…”