Os benefícios da Odontologia Hospitalar para a população: Uma revisão de escopo

Abstract

Introdução: Não há clareza de todos os benefícios resultantes da atenção odontológica no ambiente hospitalar. Objetivo: Mapear as evidências dos benefícios de intervenções do cirurgião-dentista em ambiente hospitalar para a população. Metodologia: Revisão de escopo de literatura, utilizando as bases Medline, Biblioteca Virtual de Saúde e Google Scholar, com os descritores: Atenção Odontológica; Saúde Bucal; Equipe Hospitalar de Odontologia; Unidade Hospitalar de Odontologia; Hospital. Critérios de inclusão: intervenções realizadas pelo cirurgião-dentista em ambiente hospitalar; sem restrição de período. Idiomas: português, inglês e espanhol. Endnote Web foi utilizado para manipulação de referências. Resultados: A busca identificou 4349 resumos de artigos, sendo 111 selecionados na triagem. Foram lidos 48 textos, resultando 11 estudos. Os estudos foram realizados com pacientes de diversas faixas etárias e/ou com diferentes doenças e condições. Os benefícios foram: prevenção de pneumonia, focos infecciosos, osteorradionecrose, infarto do miocárdio; redução de mucosite oral no tratamento de câncer, com melhoria da qualidade de vida; diminuição da internação e custo hospitalar. Conclusão: São valiosos os benefícios que o odontólogo traz para população no ambiente hospitalar e para o estabelecimento de saúde, sendo que sua presença neste local deve ser estimulada.

A importancia do cirurgião dentista no ambiente hospitalar para o paciente internado em Unidade de Terapia Intensiva. uma revisão bibliográfica

“…É necessário fazer uma avaliação sobre o nível de mobilidade é consciência do paciente, verificar se ele esta acordado, ou se é frequentemente sedado, se respira de forma natural, ou por meio de uso de aparelhos, para então determinar o melhor protocolo clínico de atendimento, visando um melhor prognostico para o paciente. (Rocha, 2014;Rocha, 2021;Aranega et al, 2012;Matevvi, 2011;Assis, 2012).…”

“…Revisões sistemáticas recentes demonstram a importância da sistematização de protocolos de controle, (químico, e mecânico), das colônias de bactérias presentes no ambiente bucal, e sua relação direta com a melhoria em casos de saúde bucal e sistêmica. (Rocha, 2021;Silva, 2017;Matevvi, 2011;Wayama, 2014 Em muitos casos indivíduos internados na UTI, possuem déficit na higiene bucal, que pode estar relacionado com diminuição da salivação (hiposalivação), higienização ineficiente, ou ausente, diminuição da frequência de escovação, casos de xerostomia, onde é cessado o fluxo salivar tendo relação direta com a terapia medicamentosa, ou até mesmo patologias associadas a glândulas salivares. (Wayama, 2014).…”

“…O paciente internado na UTI fica propenso a maior probabilidade contrair infecções cruzadas, vista a possível exposição a patógenos e bactérias, além do favorecimento para colonização bucal de microrganismos resistentes aos antimicrobianos de primeira escolha. (Emidio, 2021;Rocha, 2021;Silva 2017;Wayama, 2014;Assis, 2012).…”

“…Fatores como dificuldade de higienização, uso de próteses, maior tempo de internação entre outros, levam a uma maior probabilidade do aumento do biofilme bucal, consequentemente aumentando a colonização do mesmo por patógenos respiratórios, maximizando em larga escala a chance de pneumonia infecciosa. (Assis, 2012, Rocha, 2021. Doenças de ordem infecciosa são apontadas como fatores de grande relevância nas alterações de respostas imunológicas, hábitos de higiene, fatores nutricionais, tabagismo, elitismo, e diabetes mellitus, fatores esses que podem levar ao acometimento de gengivite e periodontite.…”

“…A literatura embasa a necessidade de conhecimento técnico, e clinico para atuar em ambiente hospitalar intensivista com cuidados odontológicos. (Aranega et al, 2012;Blum et al , 2018;Emidio, 2021;Rocha, 2014;Rocha 2021;Silva, 2017). Blum, et al, 2013, corroboram essa idéia quando apresentam em seu estudo a dificuldade dos profissionais da área de enfermagem em realizar adequada higienização oral dos pacientes internados em UTI, fortalecendo ainda mais a necessidade de um Cirurgião Dentista na equipe multidisciplinar intensivista.…”