2016
DOI: 10.11606/issn.2175-3180.v7i14p44-56
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Orpheu, Uma Revista-Manifesto

Abstract: Nas páginas da Orpheu, a revista que hoje mais identifica o Primeiro Modernismo Português, não apareceu um programa nem um manifesto, embora vários fossem contemplados. Estudar este aparente paradoxo e os planos de publicação desses tipo de textos é o intuito deste artigo. Apresentam-se alguns documentos do espólio pessoano datáveis de 1915-1917.

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“…O primeiro modernismo português é atravessado por reivindicações e manifestos: o próprio arquivo textual fundamental apresenta-nos manifestos entre os textos mais relevantes (como o Manifesto Anti-Dantas de Almada Negreiros). Este carácter de toda a acção do grupo é bem resumido na sugestão de um artigo de Jerónimo Pizarro (2015) com um título bastante eloquente: Orpheu, uma revista-manifesto. As prosas fragmentárias de Almada e boa parte da produção poética do próprio Almada, de Pessoa e de Sá Carneiro (desde a Mima Fataxa e a Cena do Ódio, até às grandes odes modernistas de Álvaro de Campos, para não esquecer a Manucure) funcionam como eclosão e tubo de ensaio da modernidade poética portuguesa.…”
Section: Ulysses Aparece Naunclassified
“…O primeiro modernismo português é atravessado por reivindicações e manifestos: o próprio arquivo textual fundamental apresenta-nos manifestos entre os textos mais relevantes (como o Manifesto Anti-Dantas de Almada Negreiros). Este carácter de toda a acção do grupo é bem resumido na sugestão de um artigo de Jerónimo Pizarro (2015) com um título bastante eloquente: Orpheu, uma revista-manifesto. As prosas fragmentárias de Almada e boa parte da produção poética do próprio Almada, de Pessoa e de Sá Carneiro (desde a Mima Fataxa e a Cena do Ódio, até às grandes odes modernistas de Álvaro de Campos, para não esquecer a Manucure) funcionam como eclosão e tubo de ensaio da modernidade poética portuguesa.…”
Section: Ulysses Aparece Naunclassified