Organized, Population-based Cervical Cancer Screening Program: It Would Be a Good Time for Brazil Now

Abstract

Rev Bras Ginecol Obstet 2016;38:161-163. Estimates indicate that around 16,000 new cases of cervical cancer were diagnosed in 2014 in Brazil. This cancer is the third most frequent in Brazil, the first in the North region, and the fifth in the South region of the country. 1 The Unified Health System (SUS), the public health care system of Brazil, has implemented several actions for qualifying cervical cancer screening, but there are challenges to be overcome, such as the large national territory and heterogeneous resources from every site. 2 Despite the efforts made by SUS, the current cervical cancer screening has shown many weaknesses. There is no doubt that regular screening of appropriate women for cervical cancer with the cytopathology test reduces mortality from cervical cancer. 3 However, appropriate policy and program organization remain essential to achieve a good balance between benefit and harm of any screening program. The knowledge of the potential of population-based cervical screening to reduce the burden of cervical cancer in the population is doubtless. However, as pointed out by Dillner et al, 4 this knowledge has not always been translated into effective national programs. To be effective, cervical cancer screening should be performed in an organized, population-based screening program with comprehensive quality assurance covering all steps in the screening process. An organized program should include quality assurance in monitoring cervical cancer screening performance. The European guidelines define such a performance through achieving: (1) an invitation coverage of at least 95% of the target women; (2) an examination coverage of at least 70% (85% is desirable); and (3) a participation rate of at least 70% (85% is desirable). 5 The current recommendations for the SUS establish the cytology-based cervical cancer screening, conducted with a three-year interval after two consecutive annual negative exams. The target population for cervical cancer screening comprised women aged 25 to 64 years, which represents around 55 million Brazilian women. 6 Although SUS is universal, 25% of all Brazilians have private health; therefore, 41 million women are dependent on the SUS as their health care provider. In the last decade, SUS conducted 9 to 11 million cytological exams per year. 7 If it maintains the recommended age group and three-year interval preconized, the SUS would be able to include 27 to 33 million women in the screening program, reaching almost 70-85% women as preconized for an organized population-based program for cervical cancer screening. 4 In their Historical Analysis of the Brazilian Cervical Cancer Screening Program from 2006 to 2013, Costa et al 8 observed that the Pap test coverage rate in Brazil is below 70%. Data from the Ministry of Health from 2012 and 2013 showed that around 50% of the cytological tests in Brazil were conducted on an annual basis and only 10% within a three-year interval. Also, around 20% of the tests were conducted on women less than 25 years of age. 9 Rega...

Does 100% Rapid Review Improve Cervical Cancer Screening?

“…The effectiveness of these programs can be observed by the reduction in the mortality rate caused by CC [1-5]. The lower CC incidence and mortality in developed countries can be explained by the implementation of well-structured cytological screening programs and better medical infrastructure, which are not frequently found in low- and middle-income countries [6].…”

A organização do rastreamento do câncer do colo uterino por uma equipe de Saúde da Família no Rio de Janeiro, Brasil

“…No Brasil, a despeito da existência de diretrizes clínicas baseadas em evidências que norteiam a atuação dos profissionais e as responsabilidades dos serviços no rastreamento do câncer do colo do útero, 1 ainda predomina um modelo de rastreamento oportunístico, em que o exame citopatológico é ofertado quando mulheres acessam os serviços de saúde por outros motivos. 1,2 Comparado aos programas de rastreamento organizado, em que existe maior sistematização das ações e controle sobre as informações, o modelo oportunístico costuma ser menos efetivo no impacto sobre a morbimortalidade atribuída à condição rastreada, além de ser mais oneroso para o sistema de saúde. 3 Isso é facilmente perceptível ao se analisarem os dados brasileiros relativos ao rastreamento do câncer do colo uterino, que evidenciam um elevado percentual de exames colhidos fora da faixa etária alvo (mais de 20%) e a coexistência de dois grupos que recebem cuidado inadequado: um de mulheres excessivamente rastreadas com exames anuais, e outro de mulheres que nunca foram submetidas ao exame ou o fizeram há muitos anos.…”

“…3 Isso é facilmente perceptível ao se analisarem os dados brasileiros relativos ao rastreamento do câncer do colo uterino, que evidenciam um elevado percentual de exames colhidos fora da faixa etária alvo (mais de 20%) e a coexistência de dois grupos que recebem cuidado inadequado: um de mulheres excessivamente rastreadas com exames anuais, e outro de mulheres que nunca foram submetidas ao exame ou o fizeram há muitos anos. 2 Como consequência, a efetividade do rastreamento para prevenção da incidência e mortalidade por câncer é comprometida e marcada por significativas diferenças regionais que traduzem a influência do acesso aos serviços e outros determinantes sociais de saúde. [1][2][3][4][5] Introduction: Organized cervix cancer tracking remains a challenge to be overcome across Brazil.…”

“…2 Como consequência, a efetividade do rastreamento para prevenção da incidência e mortalidade por câncer é comprometida e marcada por significativas diferenças regionais que traduzem a influência do acesso aos serviços e outros determinantes sociais de saúde. [1][2][3][4][5] Introduction: Organized cervix cancer tracking remains a challenge to be overcome across Brazil. Objective: To describe the intervention of a Family Health team to improve the quality of the actions to track this condition.…”

“…Palabras clave: Atención Primaria de Salud; Estrategia de Salud Familiar; Tamizaje Masivo; Neoplasias del Cuello Uterino; Mejoramiento de la Calidad É consenso na literatura científica que as ações para controle do câncer do colo do útero devem ser organizadas. [1][2][3]5 O rastreamento é uma tecnologia própria da Atenção Primária à Saúde (APS), e garantir uma elevada cobertura da população alvo é o componente mais importante da atuação deste nível de atenção. 1,2 Estratégias para aumento da participação da população em programas de rastreamento já foram testadas, e há evidências na literatura de efeitos positivos para algumas intervenções simples, como cartas-convite.…”