2013
DOI: 10.5902/198346593826
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Organizações de microfinanças: inovações e desafios para a inclusão financeira

Abstract: RESUMOO objetivo deste artigo é revisar a literatura especializada em organizações de microfinanças e discutir lacunas teórico-metodológicas, destacando as inovações e os desafios para a inclusão financeira de populações de baixa renda. Percebe-se que, apesar das organizações de microfinanças apresentarem avanços significativos em termos operacionais, principalmente nas metodologias creditícias, através de mecanismos de seleção e monitoramento coerentes com seus objetivos sociopolíticos, elas esbarram no dilem… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
1
0
5

Year Published

2015
2015
2022
2022

Publication Types

Select...
3

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(6 citation statements)
references
References 1 publication
(1 reference statement)
0
1
0
5
Order By: Relevance
“…Em alguns trabalhos foram identificadas características atribuídas à feminilidade nas organizações como: zelo, visto como preocupação com o bem-estar dos outros; tato, entendido como habilidade em resolver problemas sem criar conflitos; intuição, como a capacidade de ir além da percepção óbvia; cautela, vista como autocontrole; flexibilidade; capacidade de organização; execução de várias tarefas ao mesmo tempo; versatilidade; capacidade de entender o outro; tendência à humanização das relações; capacidade de cativar o outro; emotividade; confusão entre o pessoal e o profissional; jogo de cintura; simpatia; gentileza; e carinho (BRUSCHINI; PUPPIN, 2004;SILVA;MENEZES, 2011;CARRIERI et al;2013;SANTOS;ANTUNES;2013). Estas características estão mais voltadas para os sentimentos e as relações e são explicitadas no sentido de cooperação, receptividade, emoção, sensibilidade e empatia, afirmam Santos e Antunes (2013).…”
Section: A Sensibilidade E a Sensualidade Como Subconjuntos Da Feminiunclassified
See 3 more Smart Citations
“…Em alguns trabalhos foram identificadas características atribuídas à feminilidade nas organizações como: zelo, visto como preocupação com o bem-estar dos outros; tato, entendido como habilidade em resolver problemas sem criar conflitos; intuição, como a capacidade de ir além da percepção óbvia; cautela, vista como autocontrole; flexibilidade; capacidade de organização; execução de várias tarefas ao mesmo tempo; versatilidade; capacidade de entender o outro; tendência à humanização das relações; capacidade de cativar o outro; emotividade; confusão entre o pessoal e o profissional; jogo de cintura; simpatia; gentileza; e carinho (BRUSCHINI; PUPPIN, 2004;SILVA;MENEZES, 2011;CARRIERI et al;2013;SANTOS;ANTUNES;2013). Estas características estão mais voltadas para os sentimentos e as relações e são explicitadas no sentido de cooperação, receptividade, emoção, sensibilidade e empatia, afirmam Santos e Antunes (2013).…”
Section: A Sensibilidade E a Sensualidade Como Subconjuntos Da Feminiunclassified
“…A sensibilidade, nesse sentido, é entendida como a busca por maior compreensão, mais cuidado com o outro, sobre o que os outros pensam sobre como uma decisão foi tomada, com isso é possível tomar ações mais precisas. Comparada com características da masculinidade, a sensibilidade feminina é percebida como a característica mais forte porque permite perceber situações que a racionalidade e a objetividade masculina desvalorizam, podendo ser prejudicial para o trabalho (CARRIERI et al;2013;SILVA;. A face positiva da sensibilidade pode ser compreendida mais do que manifestações individuais, mas ela não representa um pensamento hegemônico, visto que é possível entrever ideias de desvalorização da sensibilidade, segundo Diniz, Silva e Menezes (2011).…”
Section: A Sensibilidade E a Sensualidade Como Subconjuntos Da Feminiunclassified
See 2 more Smart Citations
“…Na mesma linha de pesquisa, o trabalho de Freitas (2013) sobre microfinanças e seu papel como ferramenta de "inclusão" financeira aponta os desafios e as inovações de uma prática que avança para além dessa "racionalidade única" e desenvolve mecanismos de concessão e controle do crédito que dialogam com referências locais, culturais, familiares e simbólicas dos públicos envolvidos. Tal exemplo, mesmo que de uma experiência econômica, e não política, como a que problematizamos neste artigo, reflete a possibilidade não somente teórica, mas também material, da existência de outras formas de organização de diferentes dimensões da vida a partir de racionalidades diversas daquela hegemônica.…”
Section: Por Onde Passa a Mudança Necessária Para A Participação? Prounclassified