Oral and salivary flow characteristics of a group of Brazilian children and adolescents with chronic renal failure

Abstract

We have described the oral status and salivary flow rate of 30 children and adolescents suffering from chronic renal failure (CRF) undergoing hemodialysis and compared the associated parameters with those of 30 clinically healthy subjects with no history of chronic disease. The subjects of the renal group (RG) and healthy group (HG) were paired by gender and age (7-19 years old). Anamneses and an interview consisting of questions on oral hygiene habits comprised the first step in the study, followed by whole and parotid saliva collection and intra-oral examination. No statistical significant difference was found between the RG and HG subjects in terms of the presence of gingival inflammation, dental history of caries, and enamel hypoplasia. However, statistical significant differences were found between the groups related to a sensation of dry mouth, salivary flow rate, delayed tooth eruption, dental staining by iron supplementation, presence of plaque, and dental calculus. Based on our results, we conclude that CRF children and adolescents undergoing hemodialysis present some oral manifestations related to their disease. These manifestations include a sensation of dry mouth, delayed tooth eruption, dental staining by iron supplementation, and dental calculus. A lower flow rate of whole and parotid saliva production just before hemodialysis was also observed.

Oral manifestations in chronic kidney failure patients

“…Contrary to the literature, the group of patients in this study had a higher prevalence of caries (TM=5.9±4.3, TW=5.4±3.1, MHD 5.8±4.6 and WHD 3.7±3.7). These values are considered high, even when compared to other groups of renal patients [21]. It is possible to assume that this higher prevalence of caries can also be attributed to a previous CKF oral history.…”

Análise da produção científica sobre crianças com insuficiência renal em hemodiálise

“…Outro estudo, que foi analisado, intitulado "Fluxo Oral salivar e características de um grupo de crianças e adolescentes brasileiros com insuficiência renal crônica" (Martins, Siqueira & Primo, 2008), abordou-se o estado bucal e salivar de 30 crianças e adolescentes que sofrem de insuficiên-cia renal crônica (IRC) em hemodiálise, comparando os parâmetros associados com as de 30 clinicamente saudáveis, sem histórico de doenças crônicas. Os autores encontraram crianças que apresentava IRC em hemodiálise e manifestações orais associadas a doença, bem como um fluxo salivar alterado antes das hemodiálises (Martins, Siqueira & Primo, 2008).…”

“…Os autores encontraram crianças que apresentava IRC em hemodiálise e manifestações orais associadas a doença, bem como um fluxo salivar alterado antes das hemodiálises (Martins, Siqueira & Primo, 2008). E ainda o estudo "Achados endoscópicos e Helicobacter pylori em crianças com longo tempo em hemodiálise" (Mortazavi & Rafeey, 2008), envolvendo a prevalência de sintomas gastrointestinais, anormalidades endoscópicas, histologia da gastrite e infecção de Helicobacter pylori em crianças com doença renal em longa manutenção de hemodiálise.…”

Estudo do efeito da nefropatia crônica experimental induzida pelos 5/6 de nefrectomia nas glândulas salivares de ratos

“…Estudos que avaliaram a secreção salivar descrevem alterações de fluxo estimulado e não estimulado com a diminuição do mesmo em pacientes com alterações renais quando comparado com pacientes controles (Kao et al, 2000;Kho et al, 1999;Martins et al, 2006;Martins et al, 2008). Notoriamente ocorre o aumento significativo do fluxo salivar posteriormente ao transplante renal com diminuição da xerostomia e da sensação de sede (Bots et al, 2007).…”

“…Gengivites e periodontites são achados comuns em pacientes submetidos à hemodiálise (Klassen; Krasko, 2002) e também grande prevalência de cálculo dental (Naugle et al, 1998). Outro estudo recente identificou perda precoce dentária nestes pacientes comparando com pacientes controles (Limeres et al, 2016).Estudos que avaliaram a secreção salivar descrevem alterações de fluxo estimulado e não estimulado com a diminuição do mesmo em pacientes com alterações renais quando comparado com pacientes controles (Kao et al, 2000;Kho et al, 1999;Martins et al, 2006;Martins et al, 2008). Notoriamente ocorre o aumento significativo do fluxo salivar posteriormente ao transplante renal com diminuição da xerostomia e da sensação de sede (Bots et al, 2007).…”