“…Dentre as regiões encefálicas identificadas estão os grupamentos catecolaminérgicos bulbares e pontinos: A1, A2, A5, A6 (locus coeruleus) e A7, o núcleo motor dorsal do vago (DMV), o núcleo parabraquial (PBN), a substância cinzenta periaquedutal (PAG), a rafe bulbar, o núcleo paraventricular do tálamo (PVT), os núcleos hipotalâmicos paraventricular (PVN) e dorsomedial (DMH) e a coluna respiratória ventral (VRC) (Hokfelt et al, 1973;Hokfelt et al, 1974;Card et al, 2006;Depuy et al, 2013;Guyenet et al, 2013;Burke et al, 2014;King et al, 2015;Stornetta et al, 2016;Kang et al, 2017). Embora as conexões individuais entre os neurônios C1 não estejam completamente esclarecidas, tem sido fortemente aceito que estas células, incluindo os neurônios C1 pré-motores simpáticos, são capazes de manter conexões simultâneas com outras regiões encefálicas, incluindo os neurônios da coluna respiratória ventral (Card et al, 2006;Burke et al 2014;King et al, 2015;Kang et al, 2017). Tal hipótese é suportada por duas evidências funcionais: 1) 45% dos neurônios C1 com projeções bulbo espinais podem ser antidromicamente ativados por outras regiões encefálicas, como a PAG ou o PBN (Haselton, Guyenet, 1990) e 2) a estimulação optogenética de neurônios barossensíveis que compõem o grupamento C1 promove ativação de neurônios envolvidos no controle respiratório, localizados na região do RTN e do BötC (Burke et al, 2014).…”