2011
DOI: 10.1093/oq/kbr025
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Opera in Performance--In Search of New Analytical Approaches

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“…A primeira delas decorre da própria natureza da gravação: aquilo que é por natureza fugaz, conservado na memória dos espectadores e de outra maneira destruído pelo tempo, agora é preservado em uma memória artificial que pode ser consultada por quem não testemunha o evento. Esse é um ponto problemático em relação aos críticos que advogam em prol da autonomia do elemento performático, pois acaba por estabelecer um texto para uma dada produção, apresentá-lo como sua versão definitiva, uma recusa ao fato de que nenhuma récita será igual a outra (Risi, 2011) Stolzing -seu rival na disputa de Eva Pogner, filha de outro dos mestres -, possui um impulso artístico bruto e, se ao final precisa compor uma meisterlied aproximadamente nos moldes esperados pela comissão julgadora -com a assistência de outro mestre--cantor, o sapateiro Hans Sachs -, ela ainda possui beleza e propriedades estéticas inovadoras, enquanto Beckmesser, desesperado pela vitória, recorre ao plágio -de uma versão nonsense do texto de Walther, que remete simultaneamente ao mito bíblico da criação do mundo e à Eva pela qual está apaixonado -e a uma estrutura composicional pobre, conservadora e desajeitada. Um dos aspetos mais marcantes da montagem de Katharina Wagner 10 , porém, é a elevação de Beckmesser de antagonista a herói moral da trama: ali Walther (Klaus Florian Vogt) é um performer que passa o primeiro e segundo atos realizando intervenções sobre o cenário com uma lata de tinta e pincel, porém ao longo do terceiro -quando recebe o auxílio de Hans Sachs (Franz Hawlata) -, curva-se às normas dos mestres-cantores e torna-se mais e mais conservador, a ponto de trocar seu estilo jovem de se vestir -uma jaqueta de couro, camisa pólo amarela e uma calça estampada com flores-de-lis -pela formalidade do terno e da gravata.…”
Section: O Mundo Engarrafado E a Arqueologia Da Encenação: Gravações unclassified
“…A primeira delas decorre da própria natureza da gravação: aquilo que é por natureza fugaz, conservado na memória dos espectadores e de outra maneira destruído pelo tempo, agora é preservado em uma memória artificial que pode ser consultada por quem não testemunha o evento. Esse é um ponto problemático em relação aos críticos que advogam em prol da autonomia do elemento performático, pois acaba por estabelecer um texto para uma dada produção, apresentá-lo como sua versão definitiva, uma recusa ao fato de que nenhuma récita será igual a outra (Risi, 2011) Stolzing -seu rival na disputa de Eva Pogner, filha de outro dos mestres -, possui um impulso artístico bruto e, se ao final precisa compor uma meisterlied aproximadamente nos moldes esperados pela comissão julgadora -com a assistência de outro mestre--cantor, o sapateiro Hans Sachs -, ela ainda possui beleza e propriedades estéticas inovadoras, enquanto Beckmesser, desesperado pela vitória, recorre ao plágio -de uma versão nonsense do texto de Walther, que remete simultaneamente ao mito bíblico da criação do mundo e à Eva pela qual está apaixonado -e a uma estrutura composicional pobre, conservadora e desajeitada. Um dos aspetos mais marcantes da montagem de Katharina Wagner 10 , porém, é a elevação de Beckmesser de antagonista a herói moral da trama: ali Walther (Klaus Florian Vogt) é um performer que passa o primeiro e segundo atos realizando intervenções sobre o cenário com uma lata de tinta e pincel, porém ao longo do terceiro -quando recebe o auxílio de Hans Sachs (Franz Hawlata) -, curva-se às normas dos mestres-cantores e torna-se mais e mais conservador, a ponto de trocar seu estilo jovem de se vestir -uma jaqueta de couro, camisa pólo amarela e uma calça estampada com flores-de-lis -pela formalidade do terno e da gravata.…”
Section: O Mundo Engarrafado E a Arqueologia Da Encenação: Gravações unclassified
“…In the process of adaptation and creation of Macbeth, emotional computing technology can be used to analyze the emotional direction and characteristics of the original work to provide reference for the emotional design of the opera libretto, and according to the results of the emotional analysis, to design the emotional lines in the libretto and the psychological changes of the roles and in the music creation, to select the appropriate melody, rhythm and harmony according to the needs of different emotions, to enhance the expressive power of the music and other work [9][10][11]. Although affective computing offers new possibilities in opera creation, it also faces challenges, such as the precision of affective computing and the combination of the subjectivity of artistic creation and the objectivity of technology.…”
Section: Introductionmentioning
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