“…Fazemos assim, neste nosso estudo, duas intervenções no saber da narrativa: primeiro, uma consideração mais aprofundada das formas pelas quais as pessoas podem narrar para além da primeira pessoa do singular relatos de acontecimentos únicos. Neste sentido é necessário considerar sistematicamente como os narradores podem narrar de forma colaborativa não apenas experiências individuais, muitas vezes sinalizadas pela primeira pessoa do singular, como também a forma como os locutores narram experiências e identidades coletivas, muitas vezes sinalizadas pela primeira pessoa do plural (ver Goffman, 1979Goffman, /1981Badequano-López, 2000;De Fina, 2003;Van De Mieroop, 2014. Em segundo lugar, demonstramos a importância de uma consideração mais completa de como os locutores usam a narrativa para sinalizar projetos sociais de maior escala, além do nível interpessoal, como o nacionalismo diaspórico.…”