“…Nesse sentido, podemos perceber, em dois dos artigos reunidos pelo dossiê, de Mariana Mora Bayo e Ana Paula Morel, como a reflexão conceitual proposta pelo movimento indígena -no caso, os neozapatistas de Chiapas (México) -pode proporcionar aportes originais poderosos ao debate acadêmico mais amplo. E, por sinal, no artigo que discute a ideia de uma "universidade popular", associada ao movimento da educação popular, Spensy Pimentel recupera entrevista recente de Brandão em que ele aponta ser exatamente a entrada massiva, nos últimos anos, de negros e Caderno CrH, Salvador, v. 36, p. 1-4, e023002, 2023 indígenas nas universidades brasileiras o que poderia representar a expressão concreta mais próxima da aplicação das ideias da educação popular no âmbito dessas instituições (Brandão; Silva;Romano, 2021).…”