2010
DOI: 10.1163/156852510x456147
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Offending the Powerful: Tacitus’ Dialogus de Oratoribus and Safe Criticism

Abstract: Th is paper argues that the character of Curiatius Maternus in Tacitus' Dialogus de Oratoribus is consistent throughout the dialogue in his attitude to the imperial regime. Maternus begins the dialogue in outright dissent, while in the second half he appears to be an apologist for the regime. Accepting the ironic reading of Maternus' concluding speech, this paper asserts that Maternus shifts to fi gured speech in reaction to M. Aper, who expresses solidarity with the political values and rhetorical style of th… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
1
0
2

Year Published

2014
2014
2023
2023

Publication Types

Select...
3
3
2

Relationship

0
8

Authors

Journals

citations
Cited by 30 publications
(4 citation statements)
references
References 2 publications
0
1
0
2
Order By: Relevance
“…2 See, for example, Fantham 2011 Kessler 2011, 129, 142; Bernstein 2018, 257; Karakakis 2018, 372. On 'safe' criticism, see Ahl 1984, Strunk 2010. For awareness of this 'ironic' approach in antiquity, see the glosses at 1.55, 57 with the Adnotationes superLucanum and Esposito 2013, 202-204.…”
mentioning
confidence: 99%
“…2 See, for example, Fantham 2011 Kessler 2011, 129, 142; Bernstein 2018, 257; Karakakis 2018, 372. On 'safe' criticism, see Ahl 1984, Strunk 2010. For awareness of this 'ironic' approach in antiquity, see the glosses at 1.55, 57 with the Adnotationes superLucanum and Esposito 2013, 202-204.…”
mentioning
confidence: 99%
“…Strunk (2010) argues for seeing Aper as a real threat to Maternus' safety, and reads in the Dialogus "ominous signs that Maternus' outspokenness could have tragic consequences"…”
mentioning
confidence: 99%
“…Incide nesse perigo Strunk (2010), ao qualificar Apro como um "agente imperial" (imperial agent, p. 249) que teria ido "dar um recado" a Materno (not-so-subtle warning, p. 250); ele entende o fato de o discurso de Apro ter sido premeditado como sinal de que deveria ser intimidatório, e que Apro indica ser um "homem do regime" (regime's man, p. 256) por conta de his acceptance of imperial ideology, namely the Augustan propaganda that there was no discontinuity between the Republic and the Principate (p. 256). Ora, então que dizer do elogio que Materno faz a Virgílio, dando como prova de seu sucesso o favor que teve da parte de Augusto (Tac.…”
unclassified
“…A tendência de ver nesse texto uma obra essencialmente política 8 , e não retórica, não resiste à discussão feita pelos autores que citamos na Seção 1.2.3, os quais evidenciam a que ponto o trabalho de Tácito é de fato sobre oratória 9 . Creio que conclusões como a de Strunk (2010), partícipes dessa tendência, devam-se sobretudo à hipótese de que os indivíduos adotam ou recusam autônoma e conscientemente um conjunto dado de valores e visões de mundo, como se não fossem ao mesmo tempo produto e produtores dele, e como se essa decisão redundasse em dois polos claramente dicotomizados: os "homens do regime", por livre arbítrio inteiramente adesistas, e os "dissidentes", convictos opositores do poder. Ora, mesmo sem teoria, a experiência de vida 10 sob uma constituição política autoritária muitas vezes basta para constatar que poucos têm um entendimento analítico do estado de coisas em que estão imersos e dos mecanismos de poder que de um lado beneficiam uns, de outro oprimem outros, e não raro beneficiam e oprimem os mesmos ao mesmo tempo, a depender do prisma por que se considera a relação das pessoas com esse poder.…”
unclassified