O objetivo do estudo foi identificar os prováveis motivos da não adesão ao prénatal odontológico pela gestante e estudar de que modo a gestação favorece o aparecimento e a progressão de patologias bucais. O estudo foi realizado em Unidade de Atenção Primária em Saúde, localizada no município de Campo Grande/MS. Foi realizada busca ativa às 82 gestantes cadastradas na Unidade, sendo possível contato com 50 gestantes. Diante das entrevistas e avaliações, foi verificada a predominância da faixa etária de 24 anos e 34,1% das entrevistadas relataram que possuem o ensino médio completo. Com relação à adesão ao pré-natal odontológico, foi possível observar a partir dos dados de que houve uma abstenção significativa, de aproximadamente 60% das gestantes na equipe Lageado. Quando questionadas sobre receio no acompanhamento odontológico, 32% das gestantes referiram possuir, impactando assim no acompanhamento. Sobre lesões de boca e atividade de lesões cariosas e periodontais, não houveram dados significativos acerca da gestação como contribuição para o aparecimento destas. Nesse sentido, faz-se necessário o cuidado em saúde diferenciado neste período e o acompanhamento odontológico apresenta-se como de suma importância.