Ocorrência de delirium em pacientes críticos em unidade intensiva/ Occurrence of delirium in critical patients in intensive care units

Abstract

Objetivo: descrever a ocorrência de delirium em pacientes críticos após aplicação de instrumento de rastreio. Método: estudo transversal, com amostra por conveniência, para o levantamento da frequência de delirium em pacientes críticos. Na primeira parte do estudo, realizou-se uma observação in locu para o diagnóstico de delirium; em seguida, fez-se uma pesquisa em prontuário para o levantamento de dados epidemiológicos. Os dados foram coletados de agosto a outubro de 2018. Resultados: 18 pacientes atenderam aos critérios de inclusão e 7(38,9%) foram diagnosticados pelo instrumento de rastreio para delirium. Dentre os pacientes com diagnóstico de delirium, todos possuíam tempo de internação superior a 7 dias. Destaca-se que 3 (42.9%) pacientes fizeram uso de contenção mecânica e 2 (28, 57%) fizeram uso de contenção física. Ocorreu um evento adverso entre os pacientes acometidos pela síndrome, durante o período de observação. Conclusão: evidenciou-seuma taxa de ocorrênciade 38,8% de delirium em pacientes críticos. Esse dado aponta o delirium como um desafio na assistência a pacientes de alta complexidade. Destaca-se a subnotificação como um obstáculo importante para o manejo e prevenção adequados.

Delirium em idosos internados: avaliação dos fatores precipitantes

“…A contenção física neste estudo foi avaliada na sua relação causal, sempre antes do desenvolvimento do delirium. Ela se mostrou significativa como fator de risco (p<0,001), corroborando achados de outros autores (7,4) . A contenção física pode ser evitada ou reduzida por meio de contenção química e da presença de um acompanhante, além do manejo clínico adequado.…”

“…A contenção física pode ser evitada ou reduzida por meio de contenção química e da presença de um acompanhante, além do manejo clínico adequado. Sua indicação é médica e pode levar a iatrogenias graves (4) .…”

“…Caracterizado por um estado confusional agudo com base em uma alteração orgânica, possui incidência de até 42% em pacientes hospitalizados e de até 92% em unidades de pacientes críticos (2) . Mesmo com elevada incidência, é frequente o subdiagnóstico e consequente subtratamento (3,4) . O idoso com delirium fica exposto a maior risco de mortalidade, aumento do tempo de hospitalização, maior risco de reinternação e piora prognóstica após a alta hospitalar (3)(4)(5)(6)(7) .…”

“…Mesmo com elevada incidência, é frequente o subdiagnóstico e consequente subtratamento (3,4) . O idoso com delirium fica exposto a maior risco de mortalidade, aumento do tempo de hospitalização, maior risco de reinternação e piora prognóstica após a alta hospitalar (3)(4)(5)(6)(7) .…”

Conhecimento dos enfermeiros intensivistas acerca do delirium nos pacientes internos nas Unidades de Terapia Intensiva: uma revisão integrativa

“…Após uma leitura esmiuçada dos artigos selecionados e coleta de dados, emergiram quatro categorias temáticas relacionadas ao objetivo do estudo: o conhecimento de fatores de risco predisponentes e precipitantes, que vem a auxiliar no planejamento de medidas preventivas ao delirium, métodos de prevenção do quadro de delirium por enfermeiros, aplicação da Escala Confusion Assessment Method-In a Intensive Care Unit CAM-ICU por enfermeiros nas UTIs e o Manejo dos enfermeiros intensivistas acerca dos pacientes que evoluíram para um quadro de delirium. Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-15, 20241 Conhecimento dos enfermeiros sobre os fatores predisponentes e precipitantes ao quadro de delirium.…”