Os adenomas hipofisários são responsáveis por 10 a 25 % de todos os tumores intracranianos, com prevalência aproximada de 17%, e maior incidência na adenohipófise. A neurocirurgia via transesfenoidal é o pilar do tratamento para a maioria desses tumores, sendo realizada por meio de duas técnicas principais, a microscópica e a endoscópica. Objetivo: Avaliar comparativamente o tratamento de adenomas hipofisários por neurocirurgia transesfeinodal microscópica e endoscópica, analisando se há superioridade de uma técnica em relação à outra quanto à presença ou não de complicações pós-operatórias, tempo de internamento hospitalar e necessidade de reintervenção. Métodos: Estudo transversal retrospectivo pela análise de prontuários de pacientes submetidos ao tratamento neurocirúrgico de adenomas hipofisários, atendidos na Santa Casa de Misericórdia de Maringá e no Hospital Universitário de Maringá, no período de 1999 e 2013. Resultados: Evidenciou-se, com significância estatística, maior taxa de complicações, tempo de internamento e necessidade de reintervenções nos pacientes submetidos à neurocirurgia via transesfeinodal microscópica em comparação com a técnica endoscópica. Conclusão: A técnica endoscópica vem demonstrando superioridade na abordagem terapêutica dos adenomas hipofisários, diminuindo os riscos e a morbimortalidade para os pacientes.