“…Isso se torna um problema de saúde pública uma vez que as consequências da obesidade para a saúde são muitas e variam do risco aumentado de morte prematura a severas doenças não letais, conhecidas como comorbidade associadas à obesidade. A obesidade é frequentemente associada à hiperlipidemia (O´DEA, 1991;DEFRONZO e FERRANNINI, 1991;MCNAMARA et al, 1992) e ao diabetes mellitus não insulino-dependente (NIDDM) (MCNAMARA et al, 1992), duas condições intimamente relacionadas com doenças cardiovasculares (STUNKARD e WADDEN, 1992;BJÖRNTORP e BRODOFF, 1992;DESPRÉS e LAMARCHE, 1994 (WHO, l990;JEBB, 1999), em especial à dieta (WHO, 1990(WHO, , 1995(WHO, , 1998ROLLS e SHIDE, 1992) e à redução da atividade física (WHO, 1990(WHO, , 1995(WHO, , 1998SCHULZ e SCHOELLER, 1994;HAAPANEN et al, 1997;POPKIN e DOAK, 1998;GRUNDY, 1998). Estes aspectos, interagindo, ou não, com fatores genéticos, poderiam explicar o acúmulo de excesso de gordura corporal em grandes proporções na população mundial (MELBY et al, 1998;HILL et al, 2000).…”