Palavras-chave: Obesidade. Diabetes Mellitus. Doenças Cardiometabólicas.Prevenção. Medidas Socioeducativas.
INTRODUÇÃOO aumento desenfreado do número de casos de pessoas com obesidade atingiu números exorbitantes à nível mundial, deixando claro o agravo à saúde pública que esta apuração representa (MARTINS, 2018). Dados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) revelam que, há um prognóstico de 2,3 bilhões de adultos acima do peso, sendo destes, 700 milhões com obesidade, ao redor do mundo (ABESO, 2022). Martins (2018) ainda destaca que esta é uma doença crônica não transmissível (DCNT) responsável por 300 mil mortes por ano, em 27 países da América Latina.A obesidade é uma patologia de origem multifatorial, complexa e de difícil tratamento, o que predispõe à uma séria de outras doenças como diabetes mellitus, doenças cardíacas, alguns tipos de câncer e hipertensão (ARAÚJO et al., 2019;SOUZA et al., 2018). Nesta circunstância há depósito em excesso de tecido gorduroso que pode acarretar um processo inflamatório crônico, associados com as DCNT, ocasionando redução da qualidade de vida e número aumentado de mortes (OLIVEIRA et al., 2021).Uma das DCNT mais comuns associada à obesidade é a diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Associada ao sedentarismo e a um estilo de vida pouco saudável, esta disfunção acomete pessoas cada vez mais jovens, sendo que em muitos casos, ainda se encontram sem diagnóstico (ZARDO et al., 2015). A obesidade e demais fatores de risco cardiometabólicos também contribuem para o aparecimento de condições