Obesidade na adolescência: um problema de Saúde Pública

Abstract

Objetivo: Analisar evidências científicas relacionadas à obesidade na adolescência. E como objetivos específicos: identificar os principais fatores relacionados com a obesidade e identificar os benefícios dos cuidados de enfermagem na prevenção da obesidade na adolescência. Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura para análise da produção do conhecimento científico sobre o tema investigado, a presente pesquisa será do tipo de caráter qualitativo. Utilizados como filtro a base de dados: MEDLINE, LILACS e BDENF. Resultados: Nesta revisão foram analisados 07 artigos que atenderam aos critérios de inclusão previamente estabelecidos. Os artigos abordam sobre os hábitos alimentares não saudáveis com estilo de vida inadequado, associada aos fatores genéticos e ambientais, que influenciam na vida de adolescentes sedentários com obesidade. Adicionalmente, os artigos enfatizam a problemática da obesidade na adolescência, tornando-se um problema de saúde pública, relacionada a vários riscos de doenças associadas, como diabetes e doenças cardiovasculares (DCV), bem como, neoplasias, problemas respiratórios, dermatológicos e ortopédicos decorrentes de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida inadequado. Considerações finais: A obesidade na adolescência, é um grande problema de saúde pública, sendo importante o conhecimento da história natural da doença e das comorbidades para permitir o diagnóstico precoce e o tratamento destas condições.

Obesidade infantil: uma questão de saúde pública

“…Concordando com esses resultados, uma pesquisa realizada no sul do Brasil mostrou que os enfermeiros podem prevenir e combater a obesidade infantil promovendo o aleitamento materno (Guimarães et al, 2021). Os enfermeiros devem realizar avaliações antropométricas da população-alvo além de fornecer conselhos sobre dietas saudáveis, pois ignorar ou subestimar os dados pode resultar em pacientes sem acompanhamento de peso (Braga, 2020).…”

“…Assim, as enfermeiras podem desempenhar um papel importante nas escolas, ensinando os alunos sobre a importância de hábitos alimentares saudáveis e atividades físicas (Guimarães et al, 2021). Isso inclui conscientizar os diretores, professores de educação física e os responsáveis pela preparação do lanche escolar sobre a importância de ensinar as crianças a cuidar de si mesmas sempre que possível (Silva et al, 2020).…”

Fatores de risco para síndrome metabólica em adolescentes e a circunferência do pescoço como possívelindicador antropométrico / Neck circunference as a possible risk marker for metabolic syndrome in adolescents

“…O enfermeiro é profissional apto para o cuidado de adolescentes com obesidade, identificando os fatores de risco e criando métodos de cuidado par essa faixa etária, prevenindo o excesso de peso, tornando-se promotor em saúde, por meio da educação em saúde (GUIMARÃES, 2021). Devido sua magnitude, dificuldade no seu controle, risco e elevado custo médicosocial, a SM é considerada um problema de saúde pública, além da sua participação em complicações graves.…”

O Cuidar Do Adolescente Com Obesidade Na Atenção Primária À Saúde: Perspectivas De Gestores E Profissionais

“…O acometimento de adolescentes pela obesidade traz danos multissistêmicos, que comprometem o crescimento e o desenvolvimento. Crianças e adolescentes com obesidade apresentam risco elevado de desenvolver doenças cardiovasculares, disfunção autonômica, hipertensão arterial, diabetes mellitus e outras doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que sobrecarregam o Sistema Único de Saúde (SUS) reverberando na economia com gastos aproximados de mais de três bilhões entre hospitalizações, procedimentos ambulatoriais e medicamentos [5][6] .…”

“…Mesmo diante de tantas complicações, a prevenção e o controle da obesidade ainda representam um grande desafio para o SUS. É possível notar que essa enfermidade é comumente negligenciada, principalmente na adolescência, seja pelo (des)conhecimento da família ou do próprio adolescente, pelo pouco preparo dos profissionais de saúde em diagnosticar e intervir precocemente ou pela escassez de políticas públicas que estimulem a promoção à saúde e maior protagonismo desse público [6][7] .…”