Obesidade abdominal em adultos: Prevalência e fatores associados

Abstract

A obesidade abdominal está associada a um aumento exponencial no risco de morbimortalidade, visto que o padrão de distribuição de gordura corporal é o fator de risco mais significativo em processos mórbidos do que a obesidade generalizada. Estimar a prevalência de obesidade abdominal e identificar os fatores associados. Estudo piloto, descritivo transversal, com abordagem quantitativa. A amostra por conveniência foi constituída por 50 indivíduos com idade entre 18 a 50 anos. Inicialmente foi realizada avaliação antropométrica dos participantes e posteriormente a aplicação de um questionário para definir o perfil e hábitos da população com circunferência da cintura alterada (≥ 88cm para mulheres ou ≥ 102 cm para homens). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e regressão linear utilizando-se o software Epi Info™. Dentre os participantes 58% (n=29) apresentaram obesidade abdominal. As variáveis que apresentaram significância (p-valor ≤ 0.05) com a obesidade abdominal foram: ser casado, não ser da raça branca, ter 8 anos ou mais de escolaridade; ter IMC indicativo de sobrepeso e obesidade generalizada e não consumir bebida alcóolica. A obesidade abdominal bem como a obesidade generalizada, constitui-se como um grande desafio a ser trabalhado pelos profissionais da saúde, considerando que uma fração significativa da população se encontra nessa circunstância. Nessa perspectiva, a prevenção e o controle da obesidade abdominal devem prover ações que auxiliem os indivíduos na adoção de estilo de vida saudável.

Avaliação do estado nutricional e consumo alimentar de pacientes com depressão

“…Evidências indicaram que a proporção de tecido adiposo abdominal, tecido adiposo visceral em particular, é uma correlata chave e talvez um fator principal de problemas de saúde relacionados à obesidade, porque tem sido associado com um risco aumentado para comorbidades como o diabetes mellitus tipo 2, acidente vascular cerebral, apneia do sono, hipertensão, dislipidemia e alguns tipos de câncer (Trinks, et al, 2019;Freitas, et al, 2020;Wendler, et al, 2022;Sasaki, et al, 2021).…”

Indicadores de risco de doenças crônicas não transmissíveis em adultos atendidos em uma unidade básica de saúde de Samambaia – DF/ Risk indicators for chronic non-communicable diseases in adults assisted in a basic health unit of Samambaia - DF

“…De acordo com a classificação do estado nutricional por meio do IMC, observou-se predomínio de excesso de peso em 87,5% (n=98) da amostra estudada, sendo 33,9% (n=38) sobrepeso, 53,6% (n=60) obesidade, com predominância no sexo feminino. Esses resultados estão em conformidade com o estudo realizado em um município do Paraná, sobre a prevalência de obesidade em adultos e fatores associados, que também encontrou sobrepeso e obesidade na maior parte da amostra estudada e maior prevalência no sexo feminino (SASAKI et al, 2021). O presente estudo observou que, além do excesso de peso, as doenças crônicas não transmissíveis mais prevalentes em adultos atendidos na UBS 03 de Samambaia-DF, foram HAS, principal fator de risco para doenças cardiovasculares e DM, sendo que 84,66% (n=134) da amostra apresentou HAS, com predomínio no sexo feminino e 44,79% (n=73) apresentou-se com diabetes.…”

Anais Do 2° Congresso Internacional Multiprofissional Em Atenção Primária À Saúde

“…A obesidade abdominal aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como aterosclerose e infarto do miocárdio. Também está associada a distúrbios metabólicos, como dislipidemia e síndrome metabólica, que podem levar a complicações graves, incluindo falência renal e hepática (SASAKI, et al, 2021).…”

“…A obesidade abdominal tem se tornado uma preocupação crescente na saúde pública devido à sua alta prevalência e aos impactos negativos na qualidade de vida das pessoas afetadas. Estudos epidemiológicos têm mostrado um aumento significativo da obesidade abdominal em todo o mundo, associado a mudanças nos padrões alimentares e ao estilo de vida sedentário (SASAKI, et al, 2021).…”